Pobreza na Argentina atinge 51,5% no 1º trimestre de 2024

Ao todo, mais de 24 milhões estão abaixo da linha a pobreza

16 abr 2024 - 16h00

Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (16) apontou que mais de três milhões de argentinos ficaram abaixo da linha da pobreza durante o primeiro trimestre de 2024.

O Poverty Nowcast, que é elaborado por Martín González-Rozada, especialista da Universidade Torcuato Di Tella (UTDT), mostrou que a média da Cesta Básica Total (CBT) de Buenos Aires entre outubro de 2023 e março de 2024 foi calculado em US$ 204,58 por pessoa, o que representa um aumento interanual de 239,4%.

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Já para a renda familiar total média (ITF), foi projetado um aumento de 184% para o semestre.

"É estimada uma taxa de pobreza de 48,3% para o semestre entre outubro de 2023 e março de 2024, com um intervalo de confiança de 95% entre 46,8% e 49,8% A incidência projetada é uma média ponderada de uma taxa de pobreza estimada de 44,9% para o quarto trimestre de 2023 e 51,8% para o primeiro trimestre de 2024", detalhou a pesquisa.

Levando em conta o último censo do Indec, instituto oficial de estatística, mais de 24 milhões de argentinos abaixo da linha a pobreza.

Segundo dados da última Pesquisa Permanente de Domicílios, cerca de 29,5 milhões de pessoas residiam nos grandes centros urbanos no final do semestre passado. Destes, 12,3 milhões viviam na pobreza.

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Caso os números forem comparados ao da população total da nação, que ronda os 46,5 milhões, a pobreza atingiu 19,4 milhões de cidadãos entre julho e dezembro do ano anterior.

Ao mesmo tempo, as autoridades argentinas informaram que a miséria atingiu 11,9% dos moradores do país nesse período e afeta 5,5 milhões de indivíduos. .

  
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