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Tensão cresce na Cisjordânia por destruição em Gaza

Em 20 dias de combate mais de mil palestinos morreram

27 jul 2014 - 14h50
(atualizado às 14h57)
<p>Protestos na Cisjordânia já apresentaram sinais de perigo</p>
Protestos na Cisjordânia já apresentaram sinais de perigo
Foto: Abed Omar Qusini / Reuters

Em tempos normais, tal atrito estaria dominando as manchetes locais, mas, com todos os olhos fixos em Gaza, onde mais de mil palestinos morreram até agora em 20 dias de combates, a tensão crescente tem sido largamente ignorada.

Se o derramamento de sangue em Gaza continuar por muito mais tempo, segundo os palestinos, pode ser impossível para Israel ou o presidente palestino apoiado pelo Ocidente, Mahmoud Abbas, manter o controle sobre a crescente raiva na Cisjordânia.

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"É prematuro descrever o que está acontecendo como uma revolta, (porém) os palestinos superaram seu medo e estão pressionando os postos de controle israelenses", disse Hani al-Masri, um analista político em Ramallah, ao norte de Jerusalém.

Mais de 10 mil palestinos marcharam para o posto de controle de Qalandia fora de Ramallah na noite de quinta-feira, o maior agrupamento em anos, com famílias inteiras se unindo à manifestação.

"Para Jerusalém vamos, mártires aos milhões!", gritavam as multidões. "Sacrificamos nossas almas e o nosso sangue para você, Gaza!"

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Nos confrontos que se seguiram, jovens atiraram pedras e fogos de artifício gritando contra soldados israelenses, que dispararam de volta com balas de borracha e de verdade, matando um jovem de 17 anos e ferindo dezenas, segundo médicos palestinos que atenderam os feridos.

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