Netanyahu anunciou a convocação do governo israelense para aprovar um acordo com o Hamas, mediado por Trump, que prevê a libertação de reféns e retirada de tropas como parte de um plano de paz.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta quarta-feira, 8, que convocará o governo israelense para aprovar o acordo com o Hamas, revelado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Os detalhes da negociação não foram divulgados oficialmente.
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Em comunicado publicado no X (antigo Twitter), Netanyahu destacou o retorno dos reféns israelenses. "Um grande dia para Israel. Amanhã convocarei o governo para aprovar o acordo e trazer todos os nossos queridos reféns para casa", afirmou.
"Agradeço aos heróicos soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF) e a todas as forças de segurança, graças à sua coragem e sacrifício, chegamos a este dia. Agradeço do fundo do meu coração ao Presidente Trump e à sua equipe por se mobilizarem para esta missão sagrada de libertar os nossos reféns", declarou.
O Hamas confirmou a existência do acordo. "Apreciamos profundamente os esforços dos nossos irmãos mediadores no Catar, Egito e Turquia. Também valorizamos os esforços do presidente dos EUA, Donald Trump, que busca o fim definitivo da guerra e a retirada completa da ocupação da Faixa de Gaza", afirmou o grupo em nota.
A organização, contudo, pediu que os termos sejam cumpridos integralmente. "Apelamos ao presidente Trump, aos Estados garantidores do acordo e a vários partidos árabes, islâmicos e internacionais para que obriguem o governo de ocupação a implementar integralmente os requisitos do acordo e não permitam que ele se esquive ou atrase a implementação do que foi acordado".
Donald Trump anunciou o acordo por meio de sua rede Truth Social, descrevendo o pacto como a "primeira fase do Plano de Paz em Gaza".
"Tenho muito orgulho em anunciar que Israel e o Hamas assinaram a primeira fase do nosso Plano de Paz. Isso significa que TODOS os reféns serão libertados em breve e Israel retirará suas tropas para uma linha acordada, como os primeiros passos em direção a uma paz forte, duradoura e eterna", escreveu Trump.