As escolas em Jerusalém encerraram a greve nesta segunda-feira e voltaram a reabrir após um acordo com o governo para ampliar as horas dos guardas que fazem a segurança dos estudantes, em meio a uma onda de ataques e grande tensão na zona.
Os colégios funcionaram normalmente, depois que ontem houve um acordo entre o escritório do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, o titular de Economia, Arieh Deri, e o prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, para ampliar o horário dos guardas de segurança, informou a rádio israelense.
Por enquanto, estes permanecerão nos centros durante toda a jornada escolar e não deixarão seus postos antes do término das aulas.
A extensão de horas terá caráter temporário e as autoridades avaliarão ampliá-la também para o próximo ano.
As associações de pais conseguiram o reforço que pediam em meio a uma onda de violência na qual ocorreram treze esfaqueamentos em distintas cidades em apenas 12 dias e múltiplos distúrbios que mataram 25 palestinos e 4 israelenses.
Ontem, os centros escolares iniciaram a greve e fecharam suas portas pouco depois do meio-dia, uma pressão que forçou o ministério da Economia a prometer soluções para que os menores contem com proteção em suas escolas.