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Britânico e francês teriam matado reféns do Estado Islâmico

Britânico em questão seria Nasser Muthana, um estudante de medicina originário de Cardiff

17 nov 2014 - 12h49
(atualizado às 13h02)
<p>"Ele deve agora viver com medo de Deus por ter matado", afirmou o pai</p>
"Ele deve agora viver com medo de Deus por ter matado", afirmou o pai
Foto: Youtube / Reprodução

Um britânico de 20 anos pode ser um dos jihadistas presentes no vídeo do grupo Estado Islâmico (EI) que mostra a execução do refém americano Peter Kassig e de outros 18 homens apresentados como soldados sírios, afirmou o pai do rapaz ao jornal Daily Mail.

"Não tenho certeza, mas parece ser meu filho", declarou Ahmed Muthana, 57 anos.

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O britânico em questão seria Nasser Muthana, um estudante de medicina originário de Cardiff (Grã-Bretanha). O jornal britânico publicou fotos capturadas do vídeo mostrando seu rosto.

"Ele deve agora viver com medo de Deus por ter matado", afirmou o pai. Indagado pelo jornal se estaria disposto a perdoar o filho pelo que fez, ele foi taxativo: "Não. Ou ele está louco ou há algo de errado".

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O Daily Mail também cita Charlie Winter, um especialista do centro de pesquisas Quilliam, que confirma que o rapaz do vídeo se parece com Nasser Muthana.

Muthana teria ido para a Síria, onde se encontrou com seu irmão mais novo, Aseel, de 17 anos, segundo a BBC.

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"Estou pronto para morrer", teria dito Aseel em uma entrevista online com a rádio inglesa. Ele acrescentou que não se importava com o que a família e os amigos pensavam dele.

Também nesta segunda-feira, o ministro francês do Interior Bernard Cazeneuve declarou que há uma forte probabilidade de que um cidadão francês tenha participado diretamente na decapitação dos prisioneiros sírios.

"Pode tratar-se de Maxime Hauchard, nascido em 1992, no noroeste da França, e que partiu para a Síria em agosto de 2013 depois de uma estada na Mauritânia, em 2012", indicou o ministro, baseando-se numa análise do vídeo.

A gravação foi divulgada no domingo. O EI reivindica a execução de Peter Kassig, sequestrado em 2013 na Síria, e de 18 soldados do exército nacional sírio.

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