Mais de 450 pessoas já morreram no Irã desde o início dos ataques israelenses contra o país, na última sexta-feira (13).
O balanço é da ONG Ativistas de Direitos Humanos no Irã (Hrana), organização formada por dissidentes contrários ao regime dos aiatolás.
A entidade reconstruiu as identidades de pelo menos 224 civis entre as vítimas e de outros 188 entre os feridos. O balanço ainda inclui 109 militares mortos e 123 feridos, enquanto 119 corpos e outras 335 pessoas feridas ainda não foram identificados.
Com isso, o saldo dos bombardeios israelenses até o momento totaliza 452 óbitos e 646 feridos.
Os ataques começaram em 13 de junho, com o objetivo declarado por Israel de desmantelar o programa nuclear iraniano para evitar o desenvolvimento de bombas atômicas, porém a república islâmica garante que o projeto tem fins pacíficos.
Desde então, os bombardeios já eliminaram a alta cúpula militar do Irã, e o premiê Benjamin Netanyahu não descartou ir atrás do guia supremo do país persa, aiatolá Ali Khamenei. Já os ataques iranianos contra Israel provocaram pelo menos 24 mortes.
O país persa lançou uma nova onda de mísseis na tarde desta terça-feira (no horário local), porém as Forças de Defesa Israelenses (IDF) afirmaram que a maioria dos projéteis foi interceptada.
Até o momento, não há notícias sobre feridos. As sirenes de alerta antiaéreo haviam sido acionadas em Tel Aviv, Jerusalém e outras cidades de Israel, mas as IDF afirmaram que os cidadãos já podem sair dos refúgios antibombas.
Ao mesmo tempo, explosões foram ouvidas em Isfahan, no centro do Irã, alvo das forças israelenses por abrigar uma usina de processamento de urânio ligada ao programa nuclear do país.