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Japão e China concordam em estabelecer linha direta de segurança após décadas de negociações

9 mai 2018 - 09h50

Após uma década de negociações, Japão e China concordaram nesta quarta-feira em criar uma linha direta de segurança para evitar qualquer confronto naval entre as duas potências asiáticas.

Premiê chinês, Li Keqiang, e premiê japonês, Shinzo Abe 09/05/2018REUTERS/Kim Kyung-Hoon/Pool
Premiê chinês, Li Keqiang, e premiê japonês, Shinzo Abe 09/05/2018REUTERS/Kim Kyung-Hoon/Pool
Foto: Reuters

O acordo é o mais recente resultado de um esforço para melhorar os laços diplomáticos afetados pela persistente amargura sobre a ocupação de parte da China pelo Japão em tempos de guerra e uma disputa sobre a posse de ilhas menores no Mar da China Oriental.

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Em uma cerimônia pública depois de uma cúpula em Tóquio, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e o premiê chinês, Li Keqiang, acompanharam a assinatura de um pacto para estabelecer, em 30 dias, uma linha direta para oficiais de defesa se comunicarem durante incidentes envolvendo embarcações ou aeronaves militares.

As negociações sobre a linha direta haviam parado em 2012, depois que o governo japonês comprou as ilhas em disputa, conhecidas em Tóquio como Senkaku e em Pequim como a Diaoyu, de um proprietário privado.

O movimento visava deter uma compra mais inflamada pelo governo da cidade de Tóquio, então liderado por um governador nacionalista.

Além da linha direta, o pacto desta quarta-feira prevê reuniões regulares entre oficiais de defesa de ambos os países e um mecanismo para que as suas embarcações navais se comuniquem no mar para evitar incidentes marítimos.

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