Investigação da promotoria de Manhattan sobre Trump aborda mais do que pagamentos a mulheres

3 ago 2020 - 16h40

A investigação da promotoria de Manhattan envolvendo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não se limita aos pagamentos em espécie feitos a duas mulheres em 2016 por seu ex-advogado Michael Cohen, de acordo com um processo divulgado nesta segunda-feira.

Promotor de Manhattan Cyrus Vance
23/10/2019
REUTERS/Eduardo Munoz
Promotor de Manhattan Cyrus Vance 23/10/2019 REUTERS/Eduardo Munoz
Foto: Reuters

A investigação está relacionada a "supostos seguros e fraudes bancárias da Organização Trump e seus funcionários", entre outras coisas, disse o promotor de Manhattan Cyrus Vance, na tentativa de rejeitar os esforços de Trump contra uma intimação pela divulgação de oito anos de seus registros fiscais pessoais e corporativos.

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Há uma semana, Trump fez sua mais recente tentativa de anular a intimação de Vance, depois que a Suprema Corte dos EUA decidiu que o presidente não estava imune a investigações criminais estaduais.

Em sua segunda emenda de apelação, apresentada em um tribunal federal em Manhattan em 27 de julho, Trump argumentou que a intimação era "extremamente exagerada" e foi emitida de "má-fé".

Em resposta à alegação de que a intimação foi exagerada, Vance disse que o argumento de Trump "se baseia na falsa premissa de que a investigação do grande júri está limitada aos chamados pagamentos em dinheiro feitos por Michael Cohen" em nome de Trump em 2016.

No registro de segunda-feira, Vance observa alegações públicas de possível atividade criminosa na Organização Trump que remontam a mais de uma década.

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