A maior catástrofe aérea da história envolvendo um dirigível, que ficou conhecida como o Desastre do Hindenburg, completou 87 anos no dia 6 de maio de 2024. Relembre agora essa história impressionante!
Foto: Reprodução de vídeo - Wikimédia Commons / Flipar
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A maior catástrofe aérea da história envolvendo um dirigível, que ficou conhecida como o Desastre do Hindenburg, completou 87 anos no dia 6 de maio de 2024. Relembre agora essa história impressionante!
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O Desastre do Hindenburg foi um acidente com o dirigível alemão LZ 129 Hindenburg que ocorreu em 6 de maio de 1937, em Lakehurst, Nova Jersey, Estados Unidos.
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O dirigível, que era o maior do mundo na época, pegou fogo e foi completamente destruído durante a tentativa de pouso, causando a morte de 36 pessoas (13 passageiros, 22 tripulantes e 1 trabalhador que se encontrava em solo).
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O evento trágico foi testemunhado por centenas de pessoas no solo e transmitido ao vivo pelo rádio.
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"Oh, isso é terrível. Essa é uma das piores catástrofes do mundo. [...] Oh, a humanidade! Todos os passageiros gritando por aqui. [...] Eu... Eu vou ter que parar por um minuto porque eu perdi minha voz. Essa é a pior coisa que eu já testemunhei", disse um trecho da transmissão.
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O fogo consumiu o Hindenburg em questão de segundos, transformando-o em uma massa de destroços em chamas.
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No total, haviam 97 pessoas a bordo do dirigível, sendo 36 passageiros e 61 tripulantes.
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As dimensões do dirigível eram impressionantes para a época: 245 metros de comprimento por até 41 metros de diâmetro!
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Por dentro, o dirigível contava com cabines luxuosas com camas, restaurantes e até uma sala de fumantes.
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A causa exata do incêndio nunca foi totalmente desvendada, mas havia algumas hipóteses; são elas:
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Faíscas: Acredita-se que a faísca que iniciou o incêndio tenha sido gerada pelo lançamento das cordas de amarração do dirigível.
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Vazamento de hidrogênio: O Hindenburg era movido a hidrogênio, um gás altamente inflamável. Uma possível fuga desse elemento químico pode ter contribuído para a propagação rápida do fogo.
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Eletricidade estática: Uma descarga de eletricidade estática acumulada no dirigível também foi considerada uma possível causa.
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O hidrogênio, apesar de ser mais leve que o ar, é altamente inflamável, o que tornou o incêndio no Hindenburg extremamente rápido e intenso.
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Além disso, a estrutura do dirigível era composta por materiais inflamáveis, como celulóide e alumínio. Fora o fato de que o Hindenburg não era equipado com sistemas adequados de combate a incêndios.
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O Desastre do Hindenburg teve um impacto significativo na indústria da aviação, marcando o fim da era dos dirigíveis como meio de transporte comercial.
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O acidente chegou a ser usado como propaganda pelo regime nazista, que culpou os americanos de sabotagem.
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No dia em que o acidente aconteceu, o Hindenburg tinha voado por 77 horas desde que saiu de Frankfurt, na Alemanha, em direção a Nova Jersey, nos Estados Unidos.
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Quando chegaram ao destino, o clima estava ruim, com tempestade, então o comandante teve que esperar o tempo melhorar antes de tentar pousar o dirigível na base naval de Lakehurst.
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O Desastre do Hindenburg se tornou um evento icônico na história da aviação e da cultura popular, sendo retratado em filmes, documentários e livros.
Foto: divulgação
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Uma curiosidade interessante é que o Hindenburg fazia viagens constantes da Alemanha aos EUA e também ao Brasil. Existia até um hangar exclusivo no RJ (onde hoje é a Base Aérea de Santa Cruz), chamado de "Hangar do Zeppelin".
Foto: divulgação Força Aérea Brasileira
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Hoje em dia o lugar é famoso por abrigar "um hangares de dirigíveis mais preservados do mundo".
Foto: wikimedia commons Rcandre
