G7 tentará usar ativos russos congelados para ajudar a Ucrânia

25 mai 2024 - 13h51

O G7 vai avaliar maneiras de usar a receita futura de ativos russos que estão congelados para ajudar a Ucrânia, disseram neste sábado os chefes financeiros das democracias industriais do grupo dos sete países mais desenvolvidos do mundo (G7), de acordo com o rascunho de um comunicado ao qual a Reuters teve acesso.

O G7 e seus aliados congelaram cerca de 300 bilhões de dólares de ativos russos pouco depois que Moscou invadiu o país vizinho em fevereiro de 2022.

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"Estamos avançando nas discussões sobre potenciais caminhos para trazer os lucros extraordinários decorrentes dos ativos soberanos russos imobilizados para beneficiar a Ucrânia", diz o comunicado.

Há semanas, negociadores do G7 têm discutido a melhor forma de explorar ativos russos, tais como as principais moedas e obrigações governamentais, que estão, em sua maioria, detidos em depositários baseados na Europa.

Os Estados Unidos têm pressionado os seus parceiros do G7 -- Japão, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Itália e Canadá -- a apoiarem um empréstimo que poderá fornecer a Kiev até 50 bilhões de dólares no curto prazo.

A redação cautelosa da declaração, que não contém detalhes, reflete diversos aspectos jurídicos e técnicos que ainda precisam ser resolvidos.

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O comunicado não sofrerá alterações significativas antes de uma versão final ser divulgada ainda neste sábado, disse uma fonte do G7.

Os ministros serão acompanhados no sábado pelo ministro das Finanças da Ucrânia, Serhiy Marchenko. O país está devastado pela guerra e luta para conter uma ofensiva russa no norte e no leste, mais de dois anos após a primeira invasão.

(Texto de Gavin Jones)

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