Quando a americana Meghan Markle se casou com o príncipe Harry, do Reino Unido, o mundo se encantou com a primeira negra a fazer parte da família real mais famosa do mundo.
Mas o conto de fadas estrelado pela ex-atriz durou pouco. Após rebelar-se contra o sistema e acusar a realeza de racismo, ela perdeu popularidade, status e a maior parte de seu poder de influência.
Um rapaz nascido em Londres, hoje com 20 anos, deve ter acompanhado com curiosidade a ascensão e a queda de Meghan. Assim como a duquesa de Sussex, ele se vê um estranho no ninho por conta da cor de sua pele.
Alfons de Liechtenstein é o único príncipe negro da Europa. Filho do príncipe Maximilian de Liechtenstein com a panamenha Angela Brown, que se tornou a primeira princesa consorte negra de uma casa real europeia.
Pouco conhecido dos brasileiros, o pequeno principado de Liechtenstein fica entre a Suíça e a Áustria. Possui cerca de 40 mil habitantes e tem o alemão como idioma oficial.
Sede de grandes empresas, o País tem renda per capita de US$ 180 mil, o equivalente a R$ 1 milhão, 30 vezes o que ganha em média um cidadão brasileiro por ano.
Neto do atual príncipe soberano de Liechtenstein, Hans-Adam II, Alfons é o sexto na linha sucessória. A remota possibilidade de um dia ser convocado a comandar o País dá a ele liberdade para viver.
Filho único, ele mora com os pais em Munique, na Alemanha. Esportista, pratica futebol, basquete, equitação e esqui. Estuda direito e economia. Além do alemão, é fluente em inglês e espanhol.
Além de ser príncipe, ele possui o título de conde de Rietberg. Deve seguir o exemplo do pai e trabalhar na companhia financeira da família. Os Liechtensteins formam a monarquia mais rica da Europa, com fortuna estimada em 5 bilhões de dólares, o equivalente a R$ 28 bilhões.
Em agosto deste ano, Alfons se destacou ao participar das homenagens públicas à sua avó, princesa Marie, que morreu aos 81 anos. Os dois eram bastante apegados.
Solteiro, o príncipe é considerado um dos ‘partidos’ mais interessantes e cobiçados do planeta. Os súditos aguardam para conferir se ele escolherá se casar com uma nobre de clã tradicional ou uma plebeia, como fez seu pai.
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