EUA se preparam para dose de reforço contra Covid-19 dentro de 1 ano; diretor da Pfizer vê necessidade

15 abr 2021 - 18h12

Os Estados Unidos estão se preparando para a possibilidade de uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19 ser necessária no período entre nove e 12 meses após a vacinação inicial contra o vírus, anunciou uma autoridade da Casa Branca nesta quinta-feira. 

Frascos rotulados como de vacina para Covid-19 em foto de ilustração
05/12/2020
REUTERS/Dado Ruvic
Frascos rotulados como de vacina para Covid-19 em foto de ilustração 05/12/2020 REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

Enquanto a duração da imunidade adquirida após a vacinação está sendo estudada, as doses de reforço podem ser necessárias, afirmou David Kessler, diretor científico da força-tarefa do presidente norte-americano, Joe Biden, para a Covid-19, em uma reunião em um comitê do Congresso.

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"O atual pensamento é que os que são mais vulneráveis precisarão ir primeiro", afirmou.

O diretor-executivo da Pfizer, Albert Bourla, afirmou que as pessoas "provavelmente" precisarão de uma terceira dose de reforço das vacinas da Covid-19 em 12 meses e que poderiam precisar de doses anuais, reportou a CNBC de acordo com seus comentários feitos no dia 1 de abril, e que foram divulgados na quinta-feira. 

Dados iniciais mostram que as vacinas da Moderna e da Pfizer/BioNTech mantêm a maior parte de sua eficácia por pelo menos seis meses, após isso, o período de duração ainda não foi determinado. 

Mesmo se a proteção durar mais do que seis meses, especialistas dizem que as variantes do coronavírus que se espalham rapidamente ou ainda outros vírus poderiam surgir e levar à necessidade de doses regulares de reforço, semelhantes às vacinas anuais contra a gripe.

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Os Estados Unidos também estão rastreando as infecções em pessoas que foram vacinadas por completo, afirmou Rochelle Walensky, diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças em uma audiência de um subcomitê da Câmara dos Deputados.

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