Protestos contra aborto, gays e gastos marcam posse de Obama

Protestos contra aborto, homossexuais e gastos militares na posse de Obama

21 jan 2013 - 18h55
(atualizado às 20h24)

Grupos que se opõem ao aborto, aos gastos militares em guerras e à homossexualidade fizeram nesta segunda-feira pequenos protestos durante a posse do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para seu segundo mandato.

Multidão se forma no National Mall em Washington para acompanhar o início oficial do segundo mandato do presidente democrata
Multidão se forma no National Mall em Washington para acompanhar o início oficial do segundo mandato do presidente democrata
Foto: Getty Images

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A Igreja Batista Westboro, uma pequena congregação do Kansas, que classifica Obama como a "Besta" mencionada no Apocalipse, levou 25 de seus integrantes para a Rua Três, a poucas quadras do Capitólio, onde o líder fez seu juramento constitucional.

A seita é conhecida por seus atos durante funerais de soldados americanos mortos na guerra, o que a igreja considera como um castigo de Deus aos EUA por sua tolerância à homossexualidade.

"A besta mostrará suas verdadeiras cores, e depois Cristo retornará e a consumirá com o espírito de sua boca", dizia uma declaração distribuída pelo grupo. 

Já a coalizão Answer, que realiza grandes manifestações contra a globalização e as guerras do Afeganistão e Iraque, organizou uma demonstração na Freedom Square, a três quadras da Casa Branca.

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A posse de Obama coincide com a data do nascimento do líder dos direitos civis Martin Luther King, assassinado em 1968 quando foi a Memphis, Tennessee, apoiar uma greve de coletores de lixo. Os ativistas da Answer distribuíram folhetos com os dizeres: "Empregos sim, guerra não".

"É dever de todos nós, como diria King, agitar, educar e mobilizar desde as camadas mais baixas, fazer com que se escutem as vozes de quem segue lutando", disse em uma declaração o porta-voz do grupo, Eugene Puryear.

"Nosso propósito é enviar uma mensagem a todos os políticos, ao presidente, aos senadores, aos representantes e às grandes empresas sobre os problemas do povo trabalhador", acrescentou.

Já o grupo Reform America Created Equal fez um protesto contra o aborto próximo do monumento de Comemoração Naval, que contou com a participação de 20 pessoas. E a Organização Elaine Wooten reuniu aproximadamente cem pessoas em um protesto ambiental, no qual pediu que os EUA cumpram suas obrigações com as tribos indígenas.

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