EUA prometem ajuda ao Japão após terremoto devastador

11 mar 2011 - 16h47
(atualizado às 18h57)

O presidente americano, Barack Obama, afirmou nesta sexta-feira que os Estados Unidos estão dispostos a enviar toda a ajuda necessária ao Japão após o "devastador" e "potencialmente catastrófico" terremoto de magnitude 8,8 na escala Richter, segundo dados do Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês).

Animação mostra propagação do tsunami pelo Pacífico
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Em entrevista coletiva na Casa Branca, convocada originalmente para tratar sobre os preços do petróleo, Obama disse que o tsunami causado pelo terremoto, que já chegou ao litoral ocidental dos EUA, não causou danos até o momento, mas se supervisiona "muito de perto" a situação.

Ele pediu assim aos cidadãos americanos residentes nas zonas afetadas que obedeçam a possíveis ordens de evacuação ou afastamento e indicou que as agências envolvidas neste tipo de desastres coordenam muito estreitamente as ações de resposta aos danos.

Obama disse que já conversou com o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, para oferecer-lhe a assistência e as condolências dos Estados Unidos.

Segundo o presidente, um porta-aviões americano se dirige ao Japão e outro já se encontra em águas japonesas. Outra embarcação se dirige às ilhas Marianas para prestar assistência se necessário.

"Nossos corações estão com nossos amigos no Japão e em toda a região, e estamos dispostos a apoiá-los em sua recuperação e reconstrução após esta tragédia", insistiu o presidente americano.

Obama destacou ainda que os "laços próximos" que os EUA têm com o Japão e a cultura japonesa "tornam nossa preocupação muito mais aguda".

O presidente americano, que visitou o Japão quando criança e que cresceu no Havaí, onde teve estreito contato com a cultura japonesa, se declarou "chocado" com a tragédia e disse que eventos como esse "nos lembram que, apesar das diferenças culturais e de idiomas, no fina das contas todos pertencemos ao mesmo mundo".

Ele se mostrou otimista sobre a recuperação do país asiático. "(O Japão tem tantos recursos, é uma economia tão avançada, que irá se recuperar e reconstruir com sucesso", ressaltou Obama, que conversou por telefone com o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, para oferecer a colaboração do Governo americano para o que for necessário.

O Governo do Japão indicou que o número de vítimas é "extremamente alto", 137 segundo a última apuração oficial, e pediu à população que esteja preparada para novas réplicas do tremor.

Já segundo as autoridades provinciais japonesas anunciam entre 200 e 300 mortos na cidade de Sendai.

Os EUA emitiram um alerta de viagem em que recomenda a seus cidadãos que, se possível, não viajem ao Japão.

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