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Epidemia aumenta apoio dos italianos à saúde pública

Em pesquisa, 60% afirmaram que dão mais valor ao sistema

18 mar 2020 - 14h34

A disseminação da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) na Itália fez com que os cidadãos aumentassem seu apoio aos serviços públicos de saúde e cobrassem mais investimentos, mostrou uma pesquisa da TradeLab divulgada nesta quarta-feira (18).

Epidemia fez com que italianos ampliassem apoio ao sistema de saúde pública no país
Epidemia fez com que italianos ampliassem apoio ao sistema de saúde pública no país
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

De acordo com os dados, 60% dos entrevistados disseram apoiar mais o Serviço Sanitário Nacional (SSN) após a epidemia e desejam que sejam ampliados os investimentos em estrutura, recursos e organização. Já 41% disseram que, no futuro, irão usar os serviços com uma maior confiança.

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O levantamento ainda questionou sobre diversos fatos que os cidadãos considerarão fazer após o fim da pandemia. Segundo as respostas, 52% deles disseram que aumentarão seu senso de responsabilidade social e de solidariedade e 33% afirmaram que sentem um crescimento no sentimento de orgulho nacional.

Os números ainda revelaram que 57% se mostraram disponíveis a utilizar mais os serviços digitais em seu relacionamento com a administração pública e as instituições em geral, bem como nas situações de trabalho (46% se disseram disponíveis ao trabalho remoto). Na análise geral, obviamente, há muita preocupação com a recuperação econômica do país (77% afirmaram isso) - em número maior do que com as questões pessoais (51%).

Quanto à comunicação, metade dos entrevistados elogiou as comunicações dos governos em todas as esferas, mas criticou o trabalho feito pela mídia - mesmo que 55% confirmaram que entenderam melhor o tema e a importância da autodisciplina através dos veículos de comunicação de massa.

A pesquisa entrevistou mil pessoas, de 18 a 65 anos, entre os dias 7 e 9 de março - exatamente o período em que o governo ampliou as restrições de circulação e colocou todo o território nacional em isolamento para evitar a disseminação da doença.

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A Itália é o segundo país do mundo em número de casos, com 31.506 infectados e mais de 2,5 mil mortos pela nova doença.

  
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