Rebeldes sírios mataram 300 civis, diz grupo ativista
Segundo a ONU, forças do presidente, Bashar al-Assad, também teriam agido de forma indiscriminada em Aleppo por meio do lançamento de bombas-barril, recipientes cheios de explosivos e estilhaços
Usando morteiros improvisados feitos com botijões de gás de cozinha, rebeldes sírios mataram 311 civis entre julho e dezembro deste ano, disse nesta sexta-feira um grupo que monitora o conflito sírio e que criticou o uso de tais armas altamente imprecisas.
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Dois terços das mortes, ou 203 pessoas, aconteceram na cidade de Aleppo, no norte sírio, onde os chamados “canhões do inferno” foram disparados contra distritos da segunda maior cidade do país, em mãos do governo.
Sediado em Londres, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que acompanha a guerra usando informantes dos dois lados, relatou que 42 crianças e 25 mulheres estavam entre os mortos em Aleppo, e que mais de 700 pessoas ficaram feridas no mesmo período.
Na quinta-feira a agência de notícias oficial síria Sana declarou que "terroristas" dispararam 11 das bombas improvisadas na cidade de Deraa, no sul da Síria, ferindo vários civis.
Os botijões são preenchidos com explosivos, equipados com uma asa para guiar o voo e disparados por grandes canhões.
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A guerra síria começou como um movimento pró-democracia que evoluiu para um levante armado e inflamou os confrontos regionais. Cerca de 200 mil pessoas já morreram, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
Armas químicas também foram usadas, disse a Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), e a ONU afirma que as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, lançaram bombas-barril (recipientes cheios de explosivos e estilhaços) de maneira indiscriminada em Aleppo.
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13 de fevereiro de 2014 - Criança caminha em meio aos escombros de prédios danificados, em um local atingido por bombas de forças leais ao regime
Foto: Reuters
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30 de janeiro de 2013 - Rebeldes sírios disparam granada-foguete contra posto de controle do Exército no bairro de Ain Tarma, na capital síria, Damasco
Foto: Goran Tomasevic
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09 de março de 2014 - Ruas da província de Homs totalmente arruinadas pelos bombardeios do Exército sírio e de grupos rebeldes
Foto: Reuters
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17 de junho de 2011 - Manifestantes marcham pelas ruas de Hama, em protesto contra o regime sírio
Foto: Ugarit News
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26 de setembro de 2013 - Presidente Bashar al-Assad durante entrevista a um canal de TV venezuelano
Foto: Reuters
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Crianças choram ao lado do corpo da mãe, vítima dos bombardeios de forças leais ao governo Assad
Foto: Reuters
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21 de agosto de 2012 - Forças do governo sírio exibem armas enquanto seguram um cartaz do presidente, Bashar al-Assad, no distrito de Jdeideh, em Aleppo
Foto: AFP
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Agosto de 2013 - Corpos de vítimas do ataque com gás de Sarin são dispostos em uma vala comum, nos arredores de Damasco
Foto: AFP
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Sírios caminham por rua, que, segundo ativistas, foi alvo de bombardeios de forças leais ao presidente Bashar al-Assad
Foto: Reuters
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26 de fevereiro de 2014 - Corpos de combatentes da oposição são dispostos no chão após emboscada do Exército na área de Eastern Ghouta, em Damasco
Foto: Reuters
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19 de fevereiro de 2014 - Soldados das forças leais ao presidente participam de comício em apoio ao Exército e a Bashar al-Assad
Foto: Reuters
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02 de março de 2014 - Crianças sírias em campo de refugiados na cidade de Kilis, perto da fronteira com a Turquia
Foto: Reuters
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11 de março de 2014 - Combatentes do Exército Livre da Síria caminham por uma rua destruída pelos confrontos na cidade de Morek, província de Hama
Foto: Reuters
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11 de março de 2014 - Soldado do Exército Livre da Síria posa para foto na cidade de Morek, em Hama
Foto: Reuters
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18 de fevereiro de 2014 - Rebeldes posam para foto com suas armas em Deir-al-Zor, leste da Síria
Foto: Reuters
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02 de março de 2014 - Crianças sírias refugiadas na fronteira da Síria com a Turquia
Foto: Reuters
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07 de março de 2014 - Militar do Exército Livre da Síria preparado para o combate na montanha de Dourin, próximo à província de Latakia
Foto: Reuters
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16 de fevereiro de 2014 - Recrutas participam de treinamento do Exército Livre da Síria, próximo à capital Damasco
Foto: Ammar al-Bushy
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15 de fevereiro de 2014 - Criança refugiada brinca no campo Bab Al-Hawa, na fronteira da Síria coma Turquia
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