Crianças correm menos risco de Covid e vacinas deveriam ir aos pobres, diz OMS

24 nov 2021 - 12h00

Como crianças e adolescentes correm menos risco de ter casos graves de Covid-19, os países deveriam priorizar adultos e o compartilhamento de doses de vacinas com o programa Covax para levar suprimentos a países mais pobres, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quarta-feira.

Logo da Organização Mundial da Saúde no prédio da entidade em Genebra
06/04/2021 REUTERS/Denis Balibouse
Logo da Organização Mundial da Saúde no prédio da entidade em Genebra 06/04/2021 REUTERS/Denis Balibouse
Foto: Reuters

Alguns casos raros de miocardite, uma inflamação cardíaca, foram relatados em homens mais jovens que receberam as vacinas baseadas em tecnologia de mRNA da Pfizer BioNtech e da Moderna, mas estes foram majoritariamente suaves e reagiram a tratamento, disse a agência.

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Embora tal risco não tenha sido totalmente determinado, é menor do que o risco de miocardite ligado à infecção por SARS-CoV-2, acrescentou.

A diretriz provisória da OMS foi emitida no momento em que mais agências reguladoras autorizam certas vacinas para uso em crianças, entre elas as de Estados Unidos, China, União Europeia, Índia e Israel, e mais recentemente o Canadá na semana passada.

"Como crianças e adolescentes tendem a ter uma doença mais amena quando comparados com adultos, a menos que estejam em um grupo com risco maior de casos graves de Covid-19, é menos urgente vaciná-las do que pessoas mais velhas, aquelas com problemas de saúde crônicos e profissionais de saúde", disse a OMS.

Crianças podem ter "Covid-19 longa" com sintomas prolongados, mas isto anda está sendo investigado, disse a entidade.

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