Corpo de Juliana Marins deve chegar ao Brasil na quarta-feira, diz companhia aérea

Traslado do corpo da brasileira será iniciado nesta terça-feira, 1º

30 jun 2025 - 14h58
(atualizado em 2/7/2025 às 14h10)
Resumo
O corpo de Juliana Marins, brasileira morta na Indonésia, será transportado nesta terça-feira para Dubai e chegará ao Brasil na quarta; a família pediu nova autópsia na Justiça.
O corpo de Juliana Marins foi resgatado nesta quarta-feira, 25
O corpo de Juliana Marins foi resgatado nesta quarta-feira, 25
Foto: Reprodução/resgatejulianamarins/Instagram

A companhia aérea Emirates informou nesta segunda-feira, 30, que o corpo de Juliana Marins, brasileira que morreu após cair de uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, será transportado para Dubai, nos Emirados Árabes, nesta terça-feira, 1º de julho, e, depois, para o Rio de Janeiro na quarta-feira, 2 de julho. 

A família da brasileira já foi informada da operação, segundo empresa. “A companhia aérea priorizou a coordenação com as autoridades relevantes e outras partes envolvidas na Indonésia para facilitar o transporte. No entanto, restrições operacionais tornaram inviáveis os preparativos anteriores”, diz.

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A Emirates informou que ainda não tem a confirmação dos horários dos voos. Tão logo sejam definidos, a família de Juliana será informada. “A Emirates estende suas mais profundas condolências à família durante este momento difícil”, diz a nota.

Mais cedo, a irmã de Juliana Marins, Mariana, usou sua rede social para reclamar da demora no translado. “Estamos tentando confirmar o voo que trará Juliana para o Brasil, para o aeroporto de Galeão (Rio de Janeiro). Porém, a Emirates não quer confirmar o voo! É descaso do início ao fim. Precisamos da confirmação do voo da Juliana urgente. Precisamos que a Emirates se mexa e traga Juliana para casa!”, postou.

Família de Juliana Marins fala em descaso após voo para traslado do corpo ser cancelado
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Família pede nova autópsia

A família de Juliana Marins foi à Justiça para pedir a realização de uma nova autópsia no corpo da jovem.

"Com o auxílio do Gabinete de Gestão Integrada de Segurança (GGIM) da Prefeitura de Niterói, acionamos a Defensoria Pública da União (DPU-RJ), que imediatamente fez o pedido na Justiça Federal solicitando uma nova autópsia no caso da minha irmã, Juliana Marins", informou Mariana Marins, irmã de Juliana, pelo perfil no Instagram dedicado às atualizações sobre o caso.

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"Acreditamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas", completou Mariana. (*Com informações do Estadão Conteúdo)

Família de Juliana Marins recorre à Justiça por nova autópsia
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Após ser retirado do Monte Rinjani, o corpo de Juliana Marins foi levado para um hospital em Bali, na Indonésia, onde passou pela primeira autópsia. De acordo com o exame, a brasileira morreu devido a múltiplas fraturas e lesões internas, e não sofreu hipotermia.

As informações foram divulgadas na sexta-feira, 27, pelo médico-legista Ida Bagus Putu Alit, em uma entrevista coletiva no saguão do Hospital Bali Mandara. A divulgação do exame foi criticada pela família de Juliana. A irmã dela afirmou que familiares foram chamados para ir até o hospital, mas que a coletiva de imprensa aconteceu antes que eles recebessem a notícia oficialmente.

Fonte: Redação Terra
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