Bélgica não voltará a ter isolamento rigoroso, diz ministro

25 mai 2020 - 13h16

A Bélgica não voltará a adotar as medidas rigorosas impostas durante quase dois meses para combater o surto de coronavírus, mesmo se houver uma segunda onda de casos de Covid-19, disse o ministro do Interior.

Estudante recebe máscara protetora em reabertura das aulas em Jumet, Bélgica
18/05/2020
REUTERS/Yves Herman
Estudante recebe máscara protetora em reabertura das aulas em Jumet, Bélgica 18/05/2020 REUTERS/Yves Herman
Foto: Reuters

O país de 11,5 milhões de habitantes na prática fechou em meados de março, já que só lojas que vendem alimentos e farmácias funcionaram, mas outras atividades vêm sendo retomadas de forma contínua em maio, inclusive a reabertura de outros tipos de lojas.

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"O primeiro isolamento deu conta da situação em que acabamos chegando. Estas foram circunstâncias excepcionais, mas nunca tivemos condições italianas ou espanholas", disse Pieter De Crem à emissora VTM no domingo.

Segundo ele, graças às medidas de isolamento rígidas os hospitais belgas não tiveram que negar atendimento médico às pessoas.

"Se houvesse uma segunda onda, acho que nos encontraremos em uma situação diferente, especificamente quanto a exames e rastreamento. Mas acho que podemos descartar que teremos que voltar às medidas duras", disse De Crem.

A Bélgica, que abriga as sedes da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), está entre os países mais afetados da Europa, já que teve 57.092 casos de Covid-19 e 9.280 mortes até agora, mas os números de casos, hospitalizações e fatalidades diminuíram desde o pico do início de abril.

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O governo belga fará uma reunião com líderes regionais e especialistas econômicos e médicos no dia 3 de junho para debater um afrouxamento adicional das restrições, que pode se estender a restaurantes e atividades de lazer.

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