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Azerbaijão diz que 2,7 mil soldados morreram em conflito

Baku forneceu pela 1ª vez uma estimativa das suas baixas

3 dez 2020 - 14h23
(atualizado às 14h44)

O Azerbaijão anunciou que 2.783 de seus soldados foram mortos nos recentes combates na região de Nagorno-Karabakh e que cerca de 100 militares ainda estão desaparecidos.

Armenia and Azerbaijan in armed conflict over Nagorno-Karabakh region
Armenia and Azerbaijan in armed conflict over Nagorno-Karabakh region
Foto: EPA / Ansa - Brasil

As forças armadas do país ainda não haviam fornecido uma estimativa das suas baixas nos confrontos com as tropas armênias que ocorreram de 27 de setembro a 10 de novembro, quando um acordo de paz mediado pela Rússia deu início a um cessar-fogo.

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Em meados de novembro, o Ministério da Saúde de Erevan informou que 2.317 militares armênios morreram no conflito.

Alguns trechos de território em Nagorno-Karabakh, anteriormente controlados pelos armênios, foram entregues ao Azerbaijão, que capturou áreas, incluindo algumas que Baku havia perdido em uma guerra travada em meados dos anos 1990.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, deverá visitar o Azerbaijão na próxima semana, informou uma fonte diplomática ao "Interfax". O político participará de um desfile militar dedicado à vitória de Baku.

Os separatistas armênios e os militares azeris começaram o confronto em 27 de setembro, sendo que um lado acusa o outro de ter iniciado a nova ofensiva. Já o número de óbitos, porém, é bastante incerto.

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Os oficiais de Nagorno-Karabakh afirmaram que morreram 1.177 militares e 50 civis, enquanto o governo azeri, que inicialmente negara qualquer morte entre seus militares, agora fala em 2.783 vítimas.

O confronto é o mais sangrento desde 1992, quando um conflito iniciado no fim da década de 1980 deixou cerca de 30 mil mortos. A guerra de Nagorno-Karabakh existe desde o fim da União Soviética. .

  
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