Austrália aprova vacina da Pfizer e alerta para suprimento limitado da AstraZeneca

25 jan 2021 - 12h45
(atualizado às 14h55)

A Austrália aprovou nesta segunda-feira o uso da vacina contra Covid-19 da Pfizer-BioNTech, mas alertou que os problemas de produção internacional da AstraZeneca obrigarão o país a distribuir uma vacina fabricada localmente antes do planejado.

Ilustração de vacina da Pfizer-BioNTech contra o coronavírus 
11/01/2021
REUTERS/Dado Ruvic
Ilustração de vacina da Pfizer-BioNTech contra o coronavírus 11/01/2021 REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

A agência reguladora de medicamentos da Austrália foi uma das primeiras do mundo a finalizar uma aprovação abrangente da vacina Pfizer-BioNTech, disse o primeiro-ministro, Scott Morrison, nesta segunda-feira, observando que um ano se passou desde a detecção do primeiro caso local de coronavírus.

Publicidade

A vacinação de grupos prioritários com a vacina da Pfizer deve começar no final de fevereiro com 80 mil doses por semana, disse o ministro da Saúde, Greg Hunt, aos repórteres.

A Pfizer havia dito ao governo australiano que previa um suprimento constante, mas que forneceria uma diretriz de produção global "entre meados de fevereiro e março e além com base semanal", disse.

A revisão da distribuição australiana ocorre depois de a AstraZeneca informar à União Europeia na sexta-feira que reduzirá suas remessas ao bloco em 60% no primeiro trimestre devido a problemas de produção.

Hunt disse que a AstraZeneca alertou a Austrália que tinha "um choque de oferta significativo, e isto significa que não teremos tanto desta AstraZeneca internacionalmente em março, como prometemos anteriormente".

Publicidade

A vacina da AstraZeneca ainda não foi aprovada pela Austrália, que espera iniciar o suprimento doméstico CSL da vacina da AstraZeneca em março, mais cedo do que o planejado, com um milhão de doses por semana, disse ele.

Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações