Metade da população de um conjunto de aldeias localizada no vilarejo de Lohata, no estado de Uttar Pradesch, na Índia, é vítima da tuberculose. Cerca de 12.900 pessoas das aldeias morreram da doença em 2011, e cerca de 13.700 morreram em 2012 , segundo oficiais de sáude. O vilarejo está isolado desde o início da contaminação.
Além da pobreza e da desnutrição, a tecelagem, atividade de grande tradição nas aldeias, tem sido a principal causa da doença. Milhares de tecelões trabalham o dia todo em salas apertadas com pouca ventilação, o que propicia a rápida proliferação de germes e torna os pulmões mais suscetíveis a doenças.
Embora a Índia tenha dado passos importantes na área de saúde nos últimos temps, a tuberculose se mantém um problema persistente no país, que tem mais de um quarto dos novos casos de tuberculose do mundo. Embora o governo tenha lançado campanhas para combater a doença e oferecido medicamentos às vítimas, médicos sem formação adequada têm participado do tratamento de doentes e farmacêuticos dado antibióticos sem prescrição médica.
Os críticos dizem que a campanha anti-tuberculose do governo federal é insuficiente. Umas das principais acusações é de que as autoridades locais não conseguem implementar uma das diretrizes federais, que é de tornar os medicamentos disponíveis a todos.