Peña Nieto: tenho relação "pessoal" com Castro e "institucional" com Maduro

11 jun 2015 - 13h23

O presidente do México afirmou nesta quinta-feira em entrevista à Agência Efe que tem uma "relação pessoal bastante boa e positiva" com o governante de Cuba, Raúl Castro, e seu irmão Fidel, e "institucional embora cordial" com seu colega da Venezuela, Nicolás Maduro.

Peña Nieto disse, além disso, que "aplaude", "reconhece" e "apoia" o novo rumo da relação entre Cuba e Estados Unidos, e que espera que "haja respeito aos direitos humanos e ao estado de direito" na Venezuela, mas recalcou que o México tem "absoluto respeito à livre determinação das nações".

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Peña Nieto, que está em Bruxelas por conta da II Cúpula entre a União Europeia e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), realizada entre ontem e hoje, se referiu também aos esforços feitos na Venezuela pelo ex-presidente do Governo espanhol Felipe González.

"Os esforços são para que neste país que respeitamos haja pleno respeito ao estado de direito e à democracia", indicou o presidente mexicano.

No entanto, o presidente também deixou claro que seu país atua "em congruência com o que manda sua Constituição de absoluto respeito à livre determinação das nações".

Peña Nieto comentou também sobre sua relação com Raúl e Fidel Castro. "Tenho uma relação pessoal bastante boa e positiva", ao lembrar que se reuniu com o primeiro e fez uma "visita de cortesia" ao segundo em uma viagem a Cuba em janeiro de 2014.

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Com a Venezuela "não há a mesma vizinhança geográfica que há com Cuba, há uma vizinhança regional", esclareceu.

Peña Nieto anunciou, além disso, que "aplaude", "reconhece" e "apoia" a mudança da relação entre Cuba e Estados Unidos, e disse que a intenção do México é "ajudar" em "tudo aquilo que favoreça" a "normalização da relação" entre essas duas nações.

"A relação é histórica e velha com estas duas nações".

Segundo Peña Nieto, o que está sucedendo em Cuba é "um processo de maior abertura" que "levará investimentos" mexicanos à ilha caribenha.

Entre os setores nos quais o México poderia investir através de seus empresários, Peña Nieto citou o turístico, o portuário e o das comunicações.

  
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