México diz tratar caso dos desaparecidos com transparência

Ele também destacou que o governo tem previsto assinar um acordo de colaboração com a CIDH, que enviará especialistas independentes

12 nov 2014 - 17h44
Un hombre pasa por un muralla con las fotografías de los 43 estudiantes desaparecidos de la escuela Normal de Ayotzinapa en Tixtla, 6 nov, 2014. El Papa Francisco lamentó el miércoles el "asesinato" de los 43 estudiantes en México que permanecen desaparecidos desde finales de septiembre, en uno de los peores episodios de la violencia que sacude al país.
Un hombre pasa por un muralla con las fotografías de los 43 estudiantes desaparecidos de la escuela Normal de Ayotzinapa en Tixtla, 6 nov, 2014. El Papa Francisco lamentó el miércoles el "asesinato" de los 43 estudiantes en México que permanecen desaparecidos desde finales de septiembre, en uno de los peores episodios de la violencia que sacude al país.
Foto: Daniel Becerril / Reuters

O subsecretário das Relações Exteriores mexicano, Juan Manuel Gómez Robledo, rebateu nesta quarta-feira, em Paris, as críticas da gestão de seu governo depois do desparecimento de 43 estudantes e afirmou que as autoridades atuaram com absoluta transparência.

Ante as críticas de que o governo mexicano respondeu de forma tardia a esta crise, o funcionário responsável pelos Direitos Humanos na chancelaria afirmou que esta questão fará parte da investigação conduzida pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

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Ele também destacou que o governo tem previsto assinar um acordo de colaboração com a CIDH, que enviará especialistas independentes.

O desaparecimento, em 26 de setembro, dos 43 estudantes, provavelmente executados por narcotraficantes, em Iguala (Guerrero, sul), provocou grande comoção em todo o país e uma onda de protestos.

O papa Francisco se solidarizou com as famílias dos estudantes e destacou a realidade dramática por trás do tráfico de drogas.

"Quero de alguma maneira expressar aos mexicanos, aqui presentes e o que estão em sua pátria, minha solidariedade neste momento doloroso", afirmou durante a audiência geral desta quarta-feira no Vaticano.

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