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Governo brasileiro condena ataques do Boko Haram na Nigéria

Mais de 3,2 mil pessoas já abandonaram a cidade de Baga, alvo de recentes ataques do grupo radical

14 jan 2015 - 12h56
(atualizado às 13h11)
<p>O líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, em vídeo sem data liberado pelo grupo rebelde islamita nigeriano</p>
O líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, em vídeo sem data liberado pelo grupo rebelde islamita nigeriano
Foto: Reuters

O governo brasileiro informou que está “profundamente preocupado” com os atos de violência cometidos pelo grupo radical islâmico Boko Haram na Nigéria. Em nota divulgada hoje (14), o Ministério das Relações Exteriores disse que o governo condena os ataques que vêm vitimando grande número de civis.

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“O governo brasileiro reitera seu repúdio, nos mais fortes termos, a todo e qualquer ato de terrorismo e manifesta a solidariedade fraterna do povo brasileiro ao povo irmão e ao governo da Nigéria”, declara o Itamaraty, na nota.

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Desde 2009, o Boko Haram vem atacando civis, principalmente na Região Nordeste do país. O total de mortos, feridos e deslocados pela violência do grupo é incerto, mas fontes nigerianas e a imprensa local falam em pelo menos 2 mil mortos apenas nos ataques a Baga dos últimos dias - mesmo número citado pelo Itamaraty na nota de hoje. Segundo a Agência Nacional de Gestão de Emergência (Nema) da Nigéria, mais de 3,2 mil pessoas já abandonaram Baga, fugindo aos recentes ataques. Essas pessoas estão refugiadas em 11 acampamentos sob os cuidados da Nema.

Jornais nigerianos mencionam mais de 800 mil deslocados pelos ataques do Boko Haram nos últimos anos.  Além de matar e expulsar parte dos moradores de pequenos vilarejos e cidades desguarnecidas, os integrantes do grupo radical são acusados de sequestrar jovens com o objetivo de recrutá-los e utilizá-los em novos ataques. Na véspera do Ano-Novo, 40 crianças e adolescentes do sexo masculino foram sequestrados de uma aldeia. A organização humanitária Anistia Internacional classificou a ação do Boko Haram como o “massacre mais mortal já feito pelo grupo armado islamita em um longo histórico de ataques hediondos”.

Foto: Arte Terra

Agência Brasil
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