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Corpos são vistos espalhados pelo chão de hospital após tiroteio em frente ao prédio da Guarda Republicana em Nasser, subúrbio de Cairo. Seguidores de o presidente deposto Mohamed Mursi e da Irmandade Muçulmana acusam o Exército de abrir fogo contra uma manifestação pacífica. Os militares dizem que o tiroteio foi perpetrado por terroristas que tentaram invadir o prédio
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Corpos são vistos em hospital após o tiroteio em frente ao prédio da Guarda Republicana, em Nasser, nos arredores do Cairo
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Homem ferido é transferido de cadeiras de rodas a hospital improvisado após o massacre
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Homem reage após ver corpos de mortos em hospital
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Homem ensanguentado é levado de maca para hospital
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Homem ferido recebe atendimento medico após ser baleado no confronto
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Seguidores de Mursi carregam companheiro ferido no tiroteio
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Homem exibe as marcas da violência na camiseta ao receber atendimento médico
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Seguidor de Mursi exibe munição usada no tiroteio e recolhida do chão
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Seguidores de Mursi erguem as mãos em frente a militares para pedir o fim do tiroteio
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Seguidores de Mursi carregam o corpo de companheiro morto no massacre
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Soldados montam guarda em frente ao prédio da Guarda Republicana após os confrontos
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Após uma nova jornada de manifestações entre os seguidores do deposto presidente Mohammed Mursi, a qual contou com milhares de pessoas em todo Egito, a situação na capital neste sábado era de tranquilidade.
As manifestações a favor da restituição de Mursi ocorreram de forma pacífica e terminaram sem incidentes, coincidindo com as celebrações pelo mês sagrado dos muçulmanos, o Ramadã.
O principal foco de protestos islamitas foi na Praça de Rabea al Adauiya, no leste do Cairo, onde os seguidores de Mursi permanecem acampados há duas semanas para defender sua legitimidade.
Desde esse ponto, os seguidores de Mursi partiram em direção a outras regiões da capital, enquanto manifestantes contrários ao governo Mursi se concentraram na Praça Tahrir para romper o jejum do Ramadã.
Os islamitas também pediram a libertação de Mursi, que se encontra retido desde o último 3 de julho, quando o Exército o tirou do poder e anunciou de forma interina o então chefe do Tribunal Constitucional, Adly Mansour, encarregado de convocar e supervisionar as eleições durante o novo período de transição.
Ontem, Estados Unidos e Alemanha solicitaram a libertação do líder deposto, que, segundo seus partidários, deve estar na sede da Guarda Republicana, também no leste do Cairo, onde 51 pessoas foram assassinadas pelo Exército na última segunda-feira.