MP-SP faz operação contra grupo ligado ao PCC suspeito de fraudar licitações em prefeituras

Guarulhos, Ferraz de Vasconcelos, Cubatão, Arujá, Santa Isabel, Poá, Jaguariúna, São Paulo, Guarujá, Sorocaba, Buri, Itatiba e outros municípios têm contratos sob análise

16 abr 2024 - 10h53
(atualizado às 11h14)

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) iniciou, na manhã desta terça-feira (16), uma nova operação para desarticular um grupo criminoso associado ao PCC suspeito de fraudar licitações em todo o estado.

Equipes apreenderam armas, munições, relógios de luxo e dinheiro durante cumprimento de mandatos
Equipes apreenderam armas, munições, relógios de luxo e dinheiro durante cumprimento de mandatos
Foto: Reprodução/Secretaria de Segurança Pública de SP / Perfil Brasil

Foram expedidos 15 mandados de prisão, sendo três contra vereadores da região do Alto Tietê e do litoral paulista. São cumpridas ainda 42 ordens de busca e apreensão, segundo a Agência Brasil.

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Vereadores presos na operação do MP-SP:

  • Ricardo Queixão (PSD), de Cubatão;
  • Flavio Batista de Souza (Podemos), de Ferraz de Vasconcelos;
  • Luiz Carlos Alves Dias (MDB), de Santa Isabel.

Até por volta das 10h de hoje, três vereadores e mais 11 pessoas tinham sido presos. Um dos alvos ainda não foi preso, informou o portal g1.

De acordo com os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o esquema atuava para fraudar licitações em 12 municípios paulistas, incluindo a capital, cidades da Grande São Paulo, interior e Baixada Santista.

O MP-SP não informou os serviços que eram prestados pela mão de obra terceirizada e em quais setores, mas afirma que os contratos somam mais de R$ 200 milhões nos últimos anos.

Guarulhos, São Paulo, Ferraz de Vasconcelos, Cubatão, Arujá, Santa Isabel, Poá, Jaguariúna, Guarujá, Sorocaba, Buri, Itatiba e outros municípios têm contratos sob análise.

Ainda segundo o MP-SP, ao orientar os vencedores das licitações, os contratos atendiam aos interesses da facção criminosa. Entre os crimes que teriam sido praticados pelo grupo há corrupção de agentes públicos, fraude em documentos e lavagem de dinheiro.

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