Para Dilma, campanha prioriza SP por tamanho da população

7 ago 2014 - 14h06
(atualizado às 14h14)

A presidente Dilma Rousseff, candidata pelo PT à reeleição, afirmou nesta quinta-feira que sua agenda de campanha dá prioridade ao Estado de São Paulo pelo tamanho de sua população. O Estado representa o maior colégio eleitoral do País, com mais de 30 milhões de eleitores e também de onde a presidente tem a maior rejeição, 47% segundo pesquisa Datafolha.

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“É o maior Estado do País”, explicou a presidente. “Tenho de levar em consideração a população deste País (ao definir a agenda), concorda?”, limitou-se a dizer. Com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fiador da sua candidatura, Dilma se encontra no início da noite desta quinta-feira na capital paulista com seis centrais sindicais. Amanhã, Dilma terá um encontro com pastoras evangélicas também em São Paulo. Em Osasco, região metropolitana de São Paulo, a presidente-candidata participa de uma caminhada com o candidato ao governo paulista pelo PT, Alexandre Padilha.

Na semana que vem, há expectativa de que Dilma ainda participe de um encontro com a juventude, também em São Paulo. Ela, no entanto, ainda não confirma presença nesta agenda.

Supersimples é passo importante para reforma tributária, diz Dilma 

Antes de embarcar para São Paulo, Dilma fez um agrado a empreendedores ao discursar durante almoço com empreendedores. Mais cedo, a presidente sancionou a lei que amplia o Simples Nacional, regime de tributação simplificado para pequenas e microempresas, para todos os setores de serviço. Para ela, essa universalização representa um “passo importante” na discussão da reforma tributária.

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“Eu acredito que é um passo importante na questão da reforma tributária. O caminho para a reforma tributária é a simplificação, é cadastro único, é a unificação. Que é o que ocorre no Supersimples”, disse a presidente.

A declaração de Dilma ocorre em um momento em que os candidatos à Presidência da República vêm defendendo mecanismos para aumentar a competitividade. Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), por exemplo, prometem simplificar o sistema tributário brasileiro. Dilma evita falar em reforma tributária e afirma que a redução de impostos deve ser feita de maneira gradual.

Coligações partidárias: Dilma, Aécio e Eduardo Campos

Fonte: Terra
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