Os estudantes criticam a educação "privada", herança do governo Pinochet
Foto: AFP
Violentos confrontos entre pessoas encapuzadas e a polícia foram registrados nesta quinta-feira no centro de Santiago, em uma nova marcha de estudantes chilenos que exigem uma reforma profunda do sistema de ensino.
Os incidentes ocorreram nas imediações do centro de eventos da Estação Mapocho. A polícia recorreu aos jatos de água e a bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a manifestação.
Cerca de 45 mil manifestantes, segundo a polícia, e 80 mil, de acordo com os estudantes, iniciaram a quinta marcha estudantil do ano para protestar contra o sistema educativo herdado da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), que torna impossível estudar gratuitamente em nível universitário.
A polícia não informou ainda o número total de pessoas detidas, mas a imprensa se refere a dezenas. Os estudantes chilenos começaram a protestar em 2011 contra o sistema educacional.
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Milhares de estudantes chilenos voltaram a se manifestar nesta quinta-feira pelas ruas de Santiago para exigir uma educação pública gratuita e de melhor qualidade. A Confederação de Estudantes do Chile (Confech), que agrupa as principais universidade chilenas e que convocou a manifestação, calculou em mais de cem mil os participantes na passeata.
Foto: Luis Hidalgo
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