XP/Ipespe também aponta alta na aprovação de Bolsonaro

Popularidade do presidente saltou de 30% para 37% entre julho e agosto

17 ago 2020 - 16h16
(atualizado às 16h20)

A popularidade do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) avançou em agosto e atingiu 37%, de 30% em julho, segundo pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta segunda-feira, 17. É a maior proporção de pessoas que avaliam o governo como ótimo ou bom desde março de 2019.

Bolsonaro durante manifestação de apoio ao seu governo na cidade de Brasília, DF, neste domingo, 24
Bolsonaro durante manifestação de apoio ao seu governo na cidade de Brasília, DF, neste domingo, 24
Foto: Wagner Pires / Futura Press

No mesmo período, o grupo de pessoas que considera o governo de Bolsonaro ruim ou péssimo caiu de 45% para 37%, menor índice desde agosto de 2019. A proporção dos que classificam o governo como regular oscilou de 24% para 23%, dentro da margem de erro da pesquisa, de 3,2 pontos porcentuais para cima ou para baixo.

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De acordo com a pesquisa, a melhora na avaliação do presidente foi puxada pela população com renda mensal de até cinco salários mínimos. Esse grupo é o principal beneficiário do auxílio emergencial. "Entre os mais pobres, com renda de até dois salários mínimos, a aprovação foi de 28% para 34% e entre os que têm renda de dois a cinco salários mínimos, de 32% para 44%", diz o relatório da XP.

De acordo com a pesquisa, 70% da população apoia a extensão do benefício com o valor atual, de R$ 600 por mês, até o fim de 2020. A proporção é de 79% entre os que recebem ou esperam receber o auxílio, mas também alta, de 64%, entre os que não esperam receber.

Na população geral, outros 14% são a favor da manutenção do programa até o fim do ano, mas com parcelas menores, e 11% acham que o auxílio não deveria ser estendido.

Em linha com os dados de aprovação, a expectativa para o restante do mandato de Bolsonaro também melhorou. Nesta categoria, a avaliação ótima ou boa passou de 33% para 37% entre julho e agosto. A proporção dos que tinham expectativa ruim ou péssima caiu de 43% para 36% e os que enxergavam o restante do mandato de Bolsonaro como regular oscilou de 20% para 22%.

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A pesquisa também apurou melhora na avaliação da população acerca da economia. O porcentual de pessoas que consideravam que a economia está no caminho certo foi de 33% para 38% entre julho e agosto, enquanto a razão dos que enxergam a economia no caminho errado passou de 52% para 36%.

Também melhorou a avaliação acerca das chances de se manter o emprego nos próximos seis meses. Os que consideram chance grande ou muito grande foram de 46% para 52%. Já os que veem a chance como pequena ou muito pequena oscilaram de 46% para 40%.

Além disso, também aumentou a razão de pessoas que consideram que suas dívidas vão diminuir ou diminuir muito nos próximos seis meses, de 23% para 27%. Os que consideram que os débitos vão aumentar caíram de 32% para 24% e os que acham que as dívidas ficarão como estão passaram de 35% para 37%.

A pesquisa realizou 1.000 entrevistas telefônicas entre os dias 13 e 15 de agosto. A amostra considera sexo, tipo de cidade, região, idade, porte do município, religião, ocupação, renda e nível educacional dos entrevistados.

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