Quem é Sóstenes Cavalcante, alvo de operação da PF por suspeita de desvios na cota parlamentar

Endereços do parlamentar são alvos de mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e no Rio de Janeiro; Carlos Jordy também é alvo da operação; eles ainda não se manifestaram

19 dez 2025 - 08h37
(atualizado às 09h27)
Resumo
Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy, deputados do PL, são alvos de operação da PF por suspeita de desvios na cota parlamentar envolvendo notas fiscais fictícias; mandados foram cumpridos em DF e RJ.
O deputado Sóstenes Cavalcante (PL - RJ) durante sessão na Câmara
O deputado Sóstenes Cavalcante (PL - RJ) durante sessão na Câmara
Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, 19, uma operação para apurar suspeitas de desvios na cota parlamentar de dois deputados federais do Partido Liberal (PL): o líder da sigla na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), e Carlos Jordy (RJ). Eles ainda não se manifestaram.

Endereços dos dois parlamentares são alvos de mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e no Rio de Janeiro.

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Quem é Sóstenes Cavalcante?

Sóstenes tem 50 anos e é natural de Maceió, em Alagoas. Ele é formado em teologia pela Faculdade de Ciências, Educação e Teologia do Norte do Brasil (Faceten) e pastor licenciado da Assembleia de Deus, igreja liderada por Silas Malafaia.

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Ele está em seu terceiro mandato na Câmara e presidiu a Frente Parlamentar Evangélica, conhecida como a Bancada da Bíblia, em 2022.

Nesse período, ele se posicionou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, da Reforma Trabalhista e da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do teto dos gastos públicos.

Operação Galho Fraco

Batizada de Galho Fraco, a operação é um desdobramento de investigação iniciada no fim do ano passado para apurar repasses da cota parlamentar a uma locadora de veículos. A suspeita da apuração é que essa locadora foi criada apenas para emitir notas fiscais fictícias com o objetivo de desviar recursos da Câmara.

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Na primeira operação, a PF mirou assessores dos parlamentares e levantou informações sobre esses contratos. Com o aprofundamento, essa nova ação mirou diretamente os dois deputados.

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