O procurador-geral da República, Paulo Gonet, não participou das sustentações orais sobre a trama golpista devido a um compromisso internacional relacionado ao combate à violência infantil, o que gerou críticas de alguns advogados.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, não participou das sustentações orais dos advogados dos réus na tarde desta terça-feira, 2, na sessão de julgamento sobre a trama golpista. De acordo com o subprocurador-geral, Paulo Vasconcelos Jacobina, ele tinha um compromisso internacional.
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“O dr. Paulo Gonet tinha um compromisso internacional já marcado há alguns meses. Ele está em busca de uma das pautas importantes para ele, que é o combate à violência infantil. Teve que ir ao exterior”, detalhou Jacobina.
A falta de Gonet foi criticada por alguns defensores. O advogado do ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, Demóstenes Torres, foi um que mencionou a ausência durante a sua sustentação oral. Um outro advogado chegou a avaliar a falta como 'indelicada'.
O procurador esteve presente na parte da manhã e leu sua peça de acusação. Para a parte da tarde, escalou Jacobina, que pediu desculpas em nome dele ao fim da sessão.
