Lula defende um acordo com o Centrão para aliviar penas dos condenados do 8/1, mas exclui Bolsonaro da medida, divergindo da posição oficial do PT e ministros.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse a aliados que é favorável a um acordo com o Centrão para reduzir as penas dos condenados do 8/1, mas não pensa em incluir Jair Bolsonaro na medida. Em reunião a portas fechadas, o petista argumentou que ficou 580 dias preso e sabe como é difícil passar por essa situação.
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A informação foi divulgada pela Coluna do Estadão, assinada pela jornalista política Roseann Kennedy, nesta quarta-feira, 17. A opinião diverge da posição oficial do PT e dos ministros do governo, que possuem uma visão mais dura sobre a penalização dos envolvidos na tentativa de golpe de Estado.
Nesta semana, o Centrão passou a articular em plenário a derrubada do requerimento de urgência para o texto de Anistia, que concede perdão ‘amplo, geral e irrestrito’, em troca da PEC da Blindagem, que foi aprovada pela Câmara dos Deputados e restabelece a votação secreta na análise da abertura de processos contra parlamentares.
O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi o único partido com 100% dos votos a favor da medida.