Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contou nesta terça-feira, 9, que pediu ajuda ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para prender um "dos grandes chefes do crime organizado brasileiro" que vive em Miami.
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A declaração de Lula foi feita durante o evento sobre as novas regras da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O presidente contou que a ligação para Trump aconteceu no último dia 2.
"Liguei para o presidente Trump dizendo para ele que, se ele quiser enfrentar o crime organizado, estamos à disposição. Mandei para ele no mesmo dia a proposta do que nós queremos fazer. Disse para ele, inclusive, que um dos grandes chefes do crime organizado brasileiro, que é o maior devedor desse país, que é importador de combustíveis fósseis, mora em Miami. Então, se ele quiser ajudar, vamos ajudar prendendo logo esse aí."
Lula ainda afirmou que, na visão dele, essa é uma maneira inteligente de combater o crime organizado. "Tem gente que tudo é resolvido com matar. Não acho. Acho que, se investir em segurança, nas pessoas e na hora certa, a gente não precisa de genocídio para enfrentar o banditismo."
Lula não citou o nome do líder do crime organizado, mas a descrição dada pelo petista bate com o perfil de Ricardo Magro, que ergueu um império no ramo dos combustíveis e é alvo de uma das maiores operações de combate à sonegação de impostos no setor de combustíveis.