Condenado, Ramagem foge do Brasil para viver em condomínio de luxo nos EUA, diz site

Deputado do PL-RJ foi sentenciado a 16 anos de prisão por integrar núcleo que falhou na tentativa de golpe de Estado no Brasil

21 nov 2025 - 15h58
Resumo
Alexandre Ramagem, deputado do PL-RJ condenado a 16 anos de prisão por tentativa de golpe no Brasil, fugiu para os EUA onde vive em um condomínio de luxo em Miami, conforme informações do site PlatôBR.
O deputado federal, Alexandre Ramagem
O deputado federal, Alexandre Ramagem
Foto: Reprodução/Instagran/alexandreramagem22

Nesta sexta-feira, 21, foi divulgada a ordem de prisão decretada contra o deputado federal (PL-RJ) Alexandre Ramagem. O ex-diretor da Abin havia sido condenado a 16 anos, um mês e 15 dias de prisão por integrar o núcleo que falhou na tentativa de golpe de Estado no Brasil.

A Polícia Federal desconfiava que o parlamentar não estava mais no país. A informação é confirmada pelo site PlatôBR, que revelou a estadia de dois meses do parlamentar em Miami, na Flórida.

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“A estadia de Ramagem nos Estados Unidos tem sido em um condomínio de luxo em North Miami”, diz texto na plataforma, que também compartilhou vídeo no qual Ramagem aparece de mãos dadas com a esposa — ambos em trajes de ginástica.

“O complexo Solé Mia [onde repousa o deputado] tem acesso direto para uma piscina artificial do tamanho de dois campos de futebol. Cercada por areia e palmeiras, a 'laguna' é preenchida com água cristalina, imitando uma praia caribenha, com oferta de atividades náuticas, como caiaque e stand up paddle”, descreveu o PlatôBR. “O aluguel de um apartamento simples no local custa, em média, R$ 2 mil a diária.”

Ramagem é o quarto bolsonarista a pisar nos EUA para sair da mira da lei. O primeiro da lista é Eduardo Bolsonaro que, em fevereiro, desembarcou no país de Donald Trump após pedido de apreensão de passaporte. Já em julho, o senador Marcos do Val seguiu o mesmo caminho, quando também negou a entrega do mesmo documento ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

A quarta e última da lista é Carla Zambelli, condenada a dez anos de prisão pela contratação de um hacker para invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça. A partir da Argentina, ela voou para os EUA, de onde seguiu para a Itália. Mesmo assim, acabou presa e agora luta para não ser extraditada.

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Fonte: Portal Terra
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