Alckmin nega ter recebido doação ilegal: "Acusação injusta"

Ex-diretor-presidente do Grupo Ecovias aponta que Alckmin teria recebido 3 milhões de reais nos anos de 2010 e 2014

16 mar 2022 - 20h52
(atualizado às 21h19)

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin negou nesta quarta-feira, 16, que tenha recebido doações irregulares após ter sido supostamente citado em delação de um ex-diretor de uma concessionária, e afirmou que as acusações são injustas.  

Comunicado publicado no perfil do ex-governador no Twitter diz que Alckmin "lamenta que, depois de tantos anos, mas em novo ano eleitoral, o noticiário seja ocupado por versões irresponsáveis e acusações injustas".

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Alckmin está praticamente certo como vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a eleição presidencial deste ano. 

Reportagens publicadas nesta quarta-feira afirmam que delação de ex-diretor-presidente do Grupo Ecovias aponta que Alckmin teria recebido 3 milhões de reais nos anos de 2010 e 2014, na forma de caixa dois.

Alckmin está praticamente certo como vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a eleição presidencial deste ano
Alckmin está praticamente certo como vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a eleição presidencial deste ano
Foto: João Sobrinho / Futura Press

"As suas campanhas eleitorais jamais receberam doações ilegais ou não declaradas", acrescentou o comunicado do ex-governador. "Todas as contas foram efetuadas sob fiscalização da Justiça Eleitoral e do próprio MP", disse ainda, lembrando que tais contas foram fiscalizadas pela Justiça Eleitoral e pelo Ministério Público.

O comunicado afirma que Alckmin desconhece os termos da colaboração, "mas sabe que a versão divulgada não é verdadeira".

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"No seu governo, inclusive, ordenou diversas ações contra os interesses de concessionárias, inclusive contra a suposta doadora", acrescentou.

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