RS: MP pede mudança da guarda da meia-irmã de Bernardo

Ministério Público também pediu o bloqueio dos bens de Leandro Boldrini, médico suspeito da morte do próprio filho

25 abr 2014 - 12h43
(atualizado às 12h54)
<p>Corpo do menino Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, que estava desaparecido desde o dia 4 de abril foi encontrado na noite de segunda-feira em Frederico Westphalen (RS). Pai e madrasta (foto de arquivo) foram presos por suspeita de envolvimento na morte</p>
Corpo do menino Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, que estava desaparecido desde o dia 4 de abril foi encontrado na noite de segunda-feira em Frederico Westphalen (RS). Pai e madrasta (foto de arquivo) foram presos por suspeita de envolvimento na morte
Foto: Facebook / Reprodução

O Ministério Público (MP) do Rio Grande do Sul pediu nesta sexta-feira a mudança da guarda da filha de Leandro Boldrini e Graciele Ugulini, bem como o bloqueio dos bens do seu pai. O casal está preso por suspeita de participação da morte de Bernardo Boldrini, filho de Leandro e meio-irmão da menina.

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Na Ação de Suspensão de Poder Familiar, a promotora Dinamárcia Maciel de Oliveira pede que a filha de Leandro e Graciele, de um ano e meio, obtenha imediatamente guarda provisória junto a um parente ou família substituta, sob o argumento de que não é seguro para ela permanecer com os pais durante o curso das investigações.

A Ação de Indisponibilidade dos Bens de Leandro Boldrini, que tem por objetivo bloquear seus bens móveis e imóveis, a promotora argumenta que o pai poderia "ser considerado indigno para se tornar herdeiro do filho”, caso comprovada sua culpa no crime.

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O caso

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Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos (RS), depois de – segundo a versão da família - dizer ao pai que passaria o fim de semana na casa de um amigo. O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em Frederico Westphalen (RS), dentro de um saco plástico e enterrado às margens do rio Mico.

Na mesma noite, o pai, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz foram presos pela suspeita de envolvimento no crime. Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de ser morto, possivelmente com uma injeção letal. Os três se encontram temporariamente presos.

Fonte: Terra
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