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Polícia divulga identidade de acusado de vandalizar Itamaraty

24 jun 2013 - 18h08
(atualizado em 26/6/2013 às 15h22)
Samuel Ferreira Souza de Jesus, 19 anos, também participou das ações de depredação do Palácio do Itamaraty, de acordo com a polícia
Samuel Ferreira Souza de Jesus, 19 anos, também participou das ações de depredação do Palácio do Itamaraty, de acordo com a polícia
Foto: Breno Fortes / CB/DA Press

A Polícia Civil do Distrito Federal divulgou nesta segunda-feira, através de nota, a identidade de mais um dos envolvidos nos atos de vandalismo cometidos no Palácio do Itamaraty, na quinta-feira (20), durante o protesto realizado em Brasília. Além de Cláudio Roberto Borges de Souza, 32 anos, que já havia tido sua identidade revelada, Samuel Ferreira Souza de Jesus, 19 anos, também participou das ações de depredação do prédio, de acordo com a polícia. 

Segundo a Polícia Civil, Samuel é solteiro, desempregado e natural de Brasília. Além da identidade, a polícia divulgou também imagens da participação dele na depredação do palácio. 

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Samuel foi ouvido na 5ª Delegacia de Polícia, e afirmou que agiu sozinho. Ele se declarou arrependido, por ter a intenção de prestar concurso público. Contra ele constam dois termos circunstanciados; um por porte de drogas e outro por resistência e desacato.

A Polícia Civil do Distrito Federal já identificou os nomes de sete suspeitos de depredar o prédio, mas apenas dois tiveram o nome divulgado: Cláudio e Samuel. 

A polícia informou que somente divulgará os nomes dos suspeitos restantes depois de finalizar o inquérito, inclusive ouvindo cada um dos os investigados. Por se tratar de acusação por depredação de prédio público, os nomes dos acusados também poderão ser enviados à Polícia Federal depois de concluídas todas as etapas da investigação.

Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País

Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.

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A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus; a mobilização surtiu efeito, e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas; o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.

O grandeza do protesto e a violência dos confrontos expandiu a pauta para todo o País. Foi assim que, no dia 17 de junho, o Brasil viveu o que foi visto como uma das maiores jornadas populares dos últimos 20 anos. Motivados contra os aumentos do preço dos transportes, mas também já inflamados por diversas outras bandeiras, tais como a realização da Copa do Mundo de 2014, a nação viveu uma noite de mobilização e confrontos em São PauloRio de JaneiroCuritibaSalvadorFortalezaPorto Alegre e Brasília.

A onda de protestos mobiliza o debate do País e levanta um amálgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na história brasileira desde a restauração do regime democrático em 1985. A revogação dos aumentos das passagens já é um dos resultados obtidos em São Paulo e outras cidades, mas o movimento não deve parar por aí. “Essas vozes precisam ser ouvidas”, disse a presidente Dilma Rousseff, ela própria e seu governo alvos de críticas.

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Fonte: Terra
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