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Amigos de menino suspeito de chacina falam à polícia em SP

Jovens foram vistos saindo de escola com Marcelo Pesseghini antes dele supostamente se matar

28 ago 2013 - 16h19
(atualizado às 16h22)
<p>Os garotos vão falar pela segunda vez na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)</p>
Os garotos vão falar pela segunda vez na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)
Foto: Thiago Tufano / Terra

A Polícia Civil de São Paulo vai colher, na tarde desta quarta-feira, os depoimentos de dois colegas do estudante Marcelo Bovo Pesseghini, de 13 anos, suspeito de matar a família e depois cometer suicídio na Vila Brasilândia, zona norte da cidade. Os garotos vão falar pela segunda vez na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Em imagens de câmeras de segurança, eles aparecem ao lado de Marcelo na manhã do dia 5 de agosto, na saída do Colégio Stella Rodrigues. Logo depois, o jovem teria chegado em casa e cometido suicídio.

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Os resultados dos laudos sobre a morte da família Pesseghini devem ser divulgados nos próximos dias, mas, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, policiais que tiveram acesso prévio aos resultados disseram que os peritos não acharam nenhuma substância capaz de fazer com que as vítimas dormissem.

O único que tinha algum tipo de alteração no sangue era o pai, que apresentou 0,4 decigrama por litro de álcool no sangue, quantidade considerada insuficiente para fazê-lo dormir.  Os policiais revelaram ainda que os laudos reforçam a hipótese de suicídio de Marelo.

Chacina de família desafia polícia em São Paulo

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Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de segunda-feira, dia 5 de agosto, dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Entre os mortos, estavam dois policiais militares - o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.

A investigação descartou que o crime tenha sido um ataque de criminosos aos dois PMs e passou a considerar a hipótese de uma tragédia familiar: o garoto teria atirado nos pais, na avó e na tia-avó e cometido suicídio.

A teoria foi reforçada pelas imagens das câmeras de segurança da escola onde Marcelo estudava: o adolescente teria matado a família entre a noite de domingo e as primeiras horas de segunda-feira, ido até a escola com o carro da mãe, passado a noite no veículo, assistido à aula na manhã de segunda e se matado ao retornar para casa.

Os vídeos gravados pelas câmeras mostraram o carro de Andreia sendo estacionado em frente ao colégio por volta da 1h15 da madrugada de segunda-feira. Porém, a pessoa que estava dentro do veículo só desembarcou às 6h30 da manhã. O indivíduo usava uma mochila e tinha altura compatível à do menino: ele saiu do carro e caminhou em direção à escola.

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Fonte: Terra
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