‘Japa do Crime’, presa por ligação com o PCC, recebe autorização para passar Natal e Ano Novo com a família

Mulher é viúva de Wagner Ferreira da Silva, o 'Cabelo Duro', executado em 2018 e apontado como um dos principais chefes do PCC

20 dez 2025 - 08h30
Resumo
Karen de Moura Tanaka Mori, investigada por lavagem de dinheiro para o PCC, foi autorizada pela Justiça de São Paulo a passar as festas de fim de ano com a família em Santos, cumprindo medidas cautelares como o uso de tornozeleira.
Karen de Moura Tanaka Mori, de 38 anos, foi presa em fevereiro de 2024 em São Paulo
Karen de Moura Tanaka Mori, de 38 anos, foi presa em fevereiro de 2024 em São Paulo
Foto: Reprodução/Redes sociais

A Justiça de São Paulo autorizou que Karen de Moura Tanaka Mori, conhecida como 'Japa do Crime', passe as festas de Natal e Ano Novo com a família em Santos, no litoral de São Paulo. Ela é investigada por lavar dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Karen foi presa em fevereiro de 2024 com mais de R$ 1 milhão e 50 mil dólares, mas teve a prisão convertida em domiciliar por conta do filho, de 13 anos. Posteriormente, a prisão foi revogada e foram impostas medidas cautelares, como uso de tornozeleira. Ela reside em São Paulo. 

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A decisão  da 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital permite que Karen vá para o litoral e permaneça na residência da mãe durante os dias 20 de dezembro e 5 de janeiro, no Boqueirão, em Santos.

O juiz Tiago Ducatti Lino Machado, no entanto, determinou que sejam cumpridas todas as medidas cautelares, como o uso de tornozeleira e que Karen permaneça na residência da mãe no período noturno e em finais de semana e feriados.

Quem é a "japa do crime"?

A "japa do crime" atuava na lavagem de dinheiro da organização, em cidades como Santos, Cubatão e Guarujá, na Baixada Santista, e também na cidade de São Paulo, de acordo com a Polícia Civil.

A princípio, ela usava comércios na área da beleza, de imóveis, e uma empresa do seu irmão para lavar o dinheiro da facção.

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A investigação começou em junho de 2023. Nesse sentido, a polícia afirma que todos os indícios coletados apontam que ela é a responsável por lavar grande parte do dinheiro da facção criminosa na Baixada Santista.

Ela é viúva de Wagner Ferreira da Silva, o 'Cabelo Duro', executado em 2018 e apontado como um dos principais chefes do PCC.

Para a Polícia Civil, Karen afirmou desconhecer os trabalhos ilícitos do marido. Além disso, ela afirmou que nunca recebeu qualquer quantia financeira vinda dele e que não conhece nenhum integrante de organização criminosa, inclusive do PCC.

Fonte: Portal Terra
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