"Desejaria boa sorte e mudaria de calçada", diz Daniel Cravinhos sobre Suzane Richthofen

Responsável pelo assassinato dos sogros em 2002, Daniel Bento, como prefere ser chamado, contou como reagiria se reencontrasse a ex-namorada

27 mar 2023 - 13h33
(atualizado às 13h58)
"Desejaria boa sorte e mudaria de calçada", diz Daniel Cravinhos em entrevista
"Desejaria boa sorte e mudaria de calçada", diz Daniel Cravinhos em entrevista
Foto: Reprodução Globo News / Flipar

Em entrevista ao O Globo, Daniel Cravinhos contou como reagiria se tivesse a oportunidade de reencontrar a ex-namorada Suzane von Richthofen depois de mais de duas décadas após o assassinato dos sogros Manfred e Marísia. Cravinhos assassinou o casal, a mando de Richthofen. Agora, ele cumpre a pena em regime aberto. 

"Acho que não tenho mais nada pra falar com ela. Minha história com a Suzane acabou no dia 31 de outubro de 2002 [data do assassinato do casal von Richthofen]. Agora, ela é vítima de si mesma. Antes, tinha muita mágoa, raiva e tudo mais. No entanto, percebi que minha vida não andava para frente enquanto alimentava esses sentimentos negativos no coração. Sendo assim, se a encontrasse na rua, falaria 'boa sorte na sua caminhada'. E mudaria de calçada", disse em entrevista ao jornalista Ullisses Campell. 

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Em outro trecho da conversa, Daniel Cravinhos, que diz preferir ser chamado de Daniel Bento, contou que a ideia do crime foi de Suzane. Ele também disse que se pudesse voltar no tempo não se envolveria com Suzane e não levaria o seu irmão mais novo para o crime. 

"A ideia [de matar os pais] foi dela, mas não me eximo da responsabilidade. Uma pena foi a gente envolver o Cristian, que tentou melar o plano várias vezes. Mudaria todas as minhas atitudes", afirmou Daniel.

Atualmente, Daniel trabalha como designer de motos. Ele, Cristian (irmão dele) e Suzane foram condenados pela morte do casal Manfred e Marísia em 2002.

Relembre o caso

Na noite de 31 de outubro de 2002, Marísia e Manfred foram mortos na cama em que dormiam pelo namorado da filha, Daniel Cravinhos, e pelo irmão dele, Cristian Cravinhos. Suzane, a três dias de completar 19 anos, arquitetou o crime e abriu a porta da casa para a entrada dos assassinos dos seus pais.

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Os três forjaram um cenário de latrocínio, mas uma investigação minuciosa e rápida da polícia fez com que, em dez dias, os envolvidos terminassem confessando o duplo homicídio.

Fonte: Redação Terra
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