Uma mulher de 29 anos foi detida em Capão da Canoa, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, suspeita de ter assassinado o ex-namorado, Micael Douglas Muller, de 28 anos. O homicídio aconteceu no mês de junho, em Igrejinha, cidade localizada no Vale do Paranhana.
Segundo a investigação da Polícia Civil, o corpo da vítima foi encontrado com múltiplos ferimentos de arma branca na região do tórax. A suspeita se apresentou voluntariamente na delegacia de Igrejinha, acompanhada de um advogado, alegando ter agido em legítima defesa após suposta agressão e ameaça de morte dentro da residência do homem.
Contudo, o inquérito policial reuniu provas robustas, incluindo depoimentos, laudos periciais e dados telemáticos, que fundamentaram o pedido e a consequente prisão preventiva da investigada, de acordo com a Polícia Civil.
O advogado da família de Micael, Luiz Fernando Cunha, refutou a versão da legítima defesa e classificou o caso como uma execução. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Cunha afirmou que a vítima era uma pessoa querida, com muitos amigos, e que não havia indícios que justificassem a alegação de defesa pessoal.
— Legítima defesa exige uma agressão atual, injusta e iminente, o que não se aplica neste caso — explicou o advogado.
As investigações seguem em andamento para esclarecer todos os detalhes do crime.
Com informações: GZH