O desabamento do mezanino do restaurante Jamile nesta quarta-feira, 8, na região central de São Paulo, provocou a morte de Suênia Maria Tome Bezerra, funcionária do estabelecimento. Outras cinco pessoas ficaram feridas e estão hospitalizadas.
Natural da Paraíba e nascida na cidade de Monteiro, Suênia veio para São Paulo e passou a trabalhar no Jamile. Ela foi encontrada sob os escombros já em parada cardiorrespiratória e o corpo foi retirado do local por volta das 18h15. O restaurante fica localizado na Rua 13 de Maio, 647, no bairro Bela Vista.
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Mena, como Suênia era conhecida em Monteiro, será velada e enterrada na sua cidade natal. Em nota, a prefeitura local lamentou a morte.
"Suênia, com seu talento e sua força de vontade, estava em São Paulo lutando pelo bem-estar de sua família e alcançou voos profissionais notáveis, chegando a fazer parte da equipe de um dos mais conceituados restaurantes paulistas", disse a administração em nota.
Dados preliminares da ocorrência indicavam que a estrutura cedeu após uma explosão de gás, mas a informação foi corrigida posteriormente pela Polícia Militar, que declarou que o mezanino desabou. O restaurante não estava aberto ao público no momento e era apenas ocupado por funcionários.
O local foi interditado pela Defesa Civil municipal por risco de colapso e imóveis vizinhos não foram atingidos.
Entre as vítimas, uma mulher foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vila Mariana, outra para a UPA Mooca, uma terceira para o Hospital Salvalus e uma vítima do sexo masculino para o Pronto-socorro Municipal Santana - Lauro Ribas Braga.
A Subprefeitura Sé informou que o restaurante possui licença de funcionamento válida, emitida em 2022, e que também está com a licença sanitária vigente da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Conforme o Corpo de Bombeiros, o AVCB, Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, também está regularizado.
Em nota, a assessoria de Fogaça negou que ele seja dono do estabelecimento. Segundo o texto, "a atuação dele no Jamile se restringe à criação e assinatura do cardápio da casa, sem envolvimento na gestão administrativa ou operacional do estabelecimento."
No comunicado, o chef diz ter prestado solidariedade às vítimas e aos familiares e reafirmou que a principal preocupação "é o bem-estar de todos os envolvidos e o acompanhamento da assistência necessária".
