1 de 32
Um incêndio atinge na tarde desta sexta-feira o Memorial da América Latina, na avenida Auro Soares de Moura Andrade, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo
Foto: Alberto Domingues
2 de 32
O fogo começou por volta das 15h
Foto: Alberto Domingues
3 de 32
Segundo o Corpo de Bombeiros, vinte e cinco membros da corporação tiveram que ser encaminhados para o Hospital das Clínicas por inalação de fumaça
Foto: Tedy Colombini
4 de 32
Por volta das 17h30, os bombeiros ainda combatiam o fogo
Foto: Amanda Frade
5 de 32
O alvará de funcionamento do prédio, concedido pela prefeitura, estaria vencido
Foto: Átila Salviano
6 de 32
Inicialmente 27 viaturas do Corpo de Bombeiros foram enviadas ao local
Foto: Gustavo Miranda da Silva
7 de 32
Havia muita fumaça no local
Foto: Ricardo Matsukawa
8 de 32
As chamas teriam começado no auditório do memorial
Foto: Ricardo Matsukawa
9 de 32
Grande parte do forro da plateia B do auditório teria sido comprometida
Foto: Ricardo Matsukawa
10 de 32
De acordo com a assessoria de imprensa do Memorial da América Latina, o fogo foi causado por um curto-circuito do Auditório Simón Bolívar
Foto: Ricardo Matsukawa
11 de 32
Uma testemunha afirmou que ouviu uma explosão antes do incêndio
Foto: Ricardo Matsukawa
12 de 32
As chamas começaram por volta das 15h
Foto: Ricardo Matsukawa
13 de 32
No total, 88 homens atuavam diretamente no combate às chamas
Foto: Ricardo Matsukawa
14 de 32
Segundo o Corpo de Bombeiros, 55 viaturas foram enviadas ao local, além de um helicóptero
Foto: Ricardo Matsukawa
15 de 32
De acordo com o major da Polícia Militar Mauro Lopes, os bombeiros que ficaram feridos foram vitimados por um fenômeno chamado flashover
Foto: Ricardo Matsukawa
16 de 32
"Tivemos o flashover, que, por vezes dá para se prever, mas nesse caso não foi possível. Ele acontece quando você tem um ambiente pegando fogo, pouco oxigênio, calor e carga para se queimar, então a queima é lenta lá dentro. Quando você abre esse ambiente, há a entrada de mais oxigênio, então há o flashover", disse o major
Foto: Ricardo Matsukawa
17 de 32
Segundo o major, por volta das 19h, os homens do Corpo de Bombeiros já haviam ocupado todo o interior do prédio e o fogo já estava sendo controlado
Foto: Ricardo Matsukawa
18 de 32
Porém, o rescaldo ainda levaria mais tempo
Foto: Ricardo Matsukawa
19 de 32
O conjunto arquitetônico, projetado por Oscar Niemeyer uma área de 84,5 mil metros quadrados, foi inaugurado em março de 1989
Foto: Ricardo Matsukawa
20 de 32
Grande parte do forro da plateia B do auditório teria sido comprometida
Foto: Ricardo Matsukawa
21 de 32
Segundo os bombeiros, 50% do auditório foi consumido
Foto: Ricardo Matsukawa
22 de 32
Uma testemunha afirmou que faltou energia elétrica na região no início da tarde e que, assim que o abastecimento voltou, uma explosão foi ouvida dentro do memorial.
Foto: Ricardo Matsukawa
23 de 32
O espaço tem capacidade para 1,8 mil pessoas
Foto: Ricardo Matsukawa
24 de 32
O conjunto arquitetônico, projetado por Oscar Niemeyer em uma área de 84,5 mil metros quadrados, foi inaugurado em março de 1989.
Foto: Ricardo Matsukawa
25 de 32
O complexo se dedica a manifestações artísticas e científicas ligadas à identidade latino-americana
Foto: Ricardo Matsukawa
26 de 32
O conceito e o projeto cultural foram desenvolvidos pelo antropólogo Darcy Ribeiro
Foto: Ricardo Matsukawa
27 de 32
Fumaça toma conta dos arredores do Memorial da América Latina
Foto: Ricardo Matsukawa
28 de 32
O fogo só foi controlado por volta das 20h10
Foto: Átila Salviano
29 de 32
Fachada de auditório do Memorial da América Latina ficou destruída um dia após incêndio
Foto: Vagner Magalhães
30 de 32
Bombeiros trabalham no rescaldo de incêndio em prédio projetado por Oscar Niemeyer
Foto: Vagner Magalhães
31 de 32
Prejuízo provocado por incêndio de grandes proporções ainda não foi calculado
Foto: Vagner Magalhães
32 de 32
Auditório é uma das obras mais célebres do arquiteto brasileiro
Foto: Vagner Magalhães
O presidente do Memorial da América Latina, João Batista de Andrade, afirmou na manhã deste sábado, em São Paulo, que o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros para o auditório Simon Bolivar - que foi incendiado na tarde de ontem - era válido. De acordo com Andrade, o documento foi emitido em janeiro deste ano e tem validade até o fim de 2014.
"A vistoria foi feita e aprovada. Vale até 3 de dezembro de 2014 e foi expedida em 21 de janeiro deste ano", disse ele. Segundo o presidente, o auditório funcionava com uma autorização especial do Departamento de Controle do Uso de Imóveis (Contru).
"Tem uma autorização especial para funcionar enquanto esperamos o alvará, que é complexo, e depende também de todos os outros prédios", disse ele. O presidente disse também que a Prefeitura informou a ele que o alvará havia sido deferido e que aguardava apenas a sua publicação no Diário Oficial. O pedido de alvará foi feito originalmente em 1993.
"Com as complicações, a coisa ia adiando. Assumi, fiquei preocupado e fui atrás. Fui atrás de uma autorização do Contru, enquanto o trâmite ia correndo", disse ele. "Houve uma reunião com o gerente técnico. Liguei para a secretaria. Estamos esperando o documento. Disseram para esperar, que seria enviado pela Internet e publicado no Diário Oficial. Não estávamos parados, mas sim querendo resolver a questão”, afirmou.
O presidente disse que é necessário aguardar a conclusão do trabalho do Corpo de Bombeiros e a perícia da polícia técnico-científica para que as providências em relação ao prédio possam ser tomadas.
"Precisamos saber qual é o impacto do incêndio na estrutura do prédio. Se precisar demolir, lamentavelmente terá de ser feito. Se a segurança exigir, vamos demolir", disse ele.
Incêndio
As chamas no Memorial da América Latina, na zona oeste de São Paulo, começaram por volta das 15h e, por volta das 20h10, o fogo foi controlado. A assessoria de imprensa do Memorial da América Latina informou que o fogo foi causado por um curto-circuito do Auditório Simón Bolívar. Grande parte do forro da plateia B do auditório teria sido comprometida. Segundo os bombeiros, 50% do auditório foi consumido.
Vinte e quatro membros da corporação e um brigadista tiveram que ser encaminhados para o Hospital das Clínicas por inalação de fumaça.
Segundo declaração do major do Corpo de Bombeiros Wagner Lechner neste sábado, cinco pessoas continuavam internadas no Hospital das Clínicas, sendo duas em estado grave, porém, estável.
Imagens mostram incêndio que atinge Memorial da América Latina
Video Player
No final da manhã, o Corpo de Bombeiros já havia finalizado o trabalho de rescaldo. Equipes continuavam no local apenas para ventilar o prédio, eliminando a fumaça que ainda restava na edificação
Em entrevista na sexta-feira, o major da Polícia Militar Mauro Lopes explicou que os bombeiros ficaram feridos foram vitimados de um fenômeno chamado flashover. "Tivemos o flashover, que, por vezes dá para se prever, mas nesse caso não foi possível. Ele acontece quando você tem um ambiente pegando fogo, pouco oxigênio, calor e carga para se queimar, então a queima é lenta lá dentro. Quando você abre esse ambiente, há a entrada de mais oxigênio, então há o flashover", disse.
Fonte: Terra