Iniciativa busca mudar nome da Praia do Matadeiro para homenagear jovem morta em trilha em Florianópolis

Catarina Kasten, de 31 anos, foi encontrada morta na Trilha do Matadeiro

28 nov 2025 - 16h02
(atualizado às 19h25)
Catarina foi encontarda morta na Trilha do Matadeiro na sexta-feira, 21
Catarina foi encontarda morta na Trilha do Matadeiro na sexta-feira, 21
Foto: Reprodução/Redes sociais

Uma campanha busca colher assinaturas para alterar o nome da Praia do Matadeiro para "Praia Catarina", em homenagem a Catarina Kasten, 31, encontrada violentada sexualmente e morta na Trilha do Matadeiro, em Florianópolis. A proposta pretende transformar o local, marcado pelo crime, em símbolo de memória e de compromisso com a segurança das mulheres.

De acordo com os responsáveis pelo abaixo-assinado, a mudança de nome teria caráter simbólico e político. A ideia é que o novo nome funcione como um lembrete permanente da necessidade de políticas de proteção, de fiscalização e de enfrentamento à violência de gênero.

Publicidade

Ao Terra, a Associação de Moradores e Amigos da Praia do Matadeiro apontou que não apoia a mudança do nome por representar o apagamento da história local. "O nome da praia tem um contexto histórico dos pescadores açorianos que vieram aqui e constituíram suas famílias na época que matar baleias não era crime. Isso faz parte da nossa história", afirmou Ana Cristina Rossi, presidente da associação.

Catarina Kasten foi encontrada morta com sinais de violência na última sexta-feira, 21, na região da Praia do Matadeiro, em Florianópolis. Ela havia saído de casa por volta das 6h50 para uma aula de natação, mas não retornou. A ausência levou o companheiro a acionar as autoridades.

Segundo a Polícia Civil, o homem suspeito de abordá-la no trajeto teria praticado estrangulamento e violência sexual, abandonando o corpo em seguida no meio do caminho.

Imagens e dados de monitoramento auxiliaram as equipes a reconstruir o caminho percorrido na manhã do crime. O suspeito, Giovane Correa Mayer, 21 anos, foi identificado, localizado e preso após confissão.

Publicidade

Catarina era estudante do Programa de Pós-Graduação em Inglês da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Antes de migrar para a área de Letras, ela havia cursado Engenharia de Produção na mesma instituição. Nesse período, integrou o CALIPRO, o Centro Acadêmico Livre de Engenharia de Produção.

Fonte: Portal Terra
Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações