Brasil ultrapassa marca de 550 mil mortes por covid-19

Foram ainda 18.999 casos, totalizando 19.707.662 os contágios confirmados desde 2020; apenas 18% da população já foi imunizada no País

26 jul 2021 - 18h43
(atualizado às 20h32)
Imagem de protesto contra o governo Bolsonaro
Imagem de protesto contra o governo Bolsonaro
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Com mais 578 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, o Brasil ultrapassou a marca de 550 mil óbitos desde o início da pandemia, informou o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nesta segunda-feira (26).

Desta forma, o país chegou a 550.502 vítimas na emergência sanitária. Foram ainda 18.999 casos, totalizando 19.707.662 os contágios confirmados desde o ano passado. O boletim de hoje, porém, trouxe os dados epidemiológicos revisados pelo estado de Rondônia, com a correção de inconsistências e duplicidades. 

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Os dados mantêm o Brasil como o segundo país do mundo com mais mortes causadas pela covid-19, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que acumula 611 mil vítimas. A taxa de incidência continua a subir e está em 9.378,0 a cada 100 mil habitantes, enquanto que o índice de letalidade da doença está estável em 2,8%, sendo o Rio de Janeiro o estado com o maior taxa, 5,8%.

O estado de São Paulo mantém a liderança absoluta nos dois rankings, com 4.003.549 contaminações e 137.273 vítimas. Além do território paulista, seis outros estados brasileiros superaram a marca de 1 milhão de infecções pelo novo coronavírus: Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia, Santa Catarina e o Rio de Janeiro.

Hoje, o Ministério da Saúde informou que o número de casos da variante Delta do novo coronavírus subiu para 169. Na atualização da última sexta(23), o número estava em 143. Deste total, 13 pacientes tiveram quadro grave e morreram em decorrência da doença.

O local com mais registros até o momento foi o Rio de Janeiro, com 88 casos mapeados. O Distrito Federal teve um salto e assumiu o segundo lugar, com 30 casos, contra seis da semana passada.

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Em seguida aparece São Paulo com 15, Paraná com 13, Maranhão com sete, Santa Catarina com cinco, Goiás com quatro, Rio Grande do Sul e Pernambuco com três cada e Minas Gerais com um. 

Consórcio de Imprensa

O Brasil registrou 587 novas mortes pela covid-19 nesta segunda-feira, 26, e o total de vítimas da pandemia já ultrapassa 550 mil. A média móvel de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, continua com tendência de queda e ficou em 1.101, levemente abaixo dos 1.105 registrados na véspera, em patamar equivalente ao do final de fevereiro deste ano e ainda considerado alto por especialistas.

Mais cedo, Rosana Leite, secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, afirmou que a disseminação da variante Delta no País tem sido "a maior preocupação" da pasta. Ainda nesta segunda, pelo menos oito capitais estavam com a aplicação da primeira dose da vacina suspensa por atraso na entrega do governo federal, enquanto outras duas restringiram o público elegível para a imunização.

O número de novas infecções notificadas nesta segunda foi de 21.088. No total, o Brasil tem 550.586 mortos e 19.706.704 casos da doença. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 18,39 milhões de pessoas estão recuperadas.

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Já o número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou nesta segunda-feira, 26, a 96.332.312, o equivalente a 45,49% da população total. Nas últimas 24 horas, 852.004 pessoas receberam a primeira aplicação da vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 26 Estados e Distrito Federal.

Entre os mais de 96 milhões de vacinados, 38.026.271 estão com a imunização completa contra o coronavírus, o que representa 17,96% da população. Nas últimas 24 horas, 442.054 pessoas receberam a dose de reforço e outras 35,1 mil receberam uma vacina de aplicação única.

Com informações do Estadão Conteúdo. 

  
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