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'Roda Viva': Seu Jorge nega ter citado nome de político em show que sofreu racismo

'Só me pronunciei porque era uma oportunidade de atentar o Brasil para a questão', disse o cantor em entrevista ao programa da TV Cultura

22 nov 2022 - 10h17
(atualizado às 10h49)
‘Só me pronunciei porque era uma oportunidade de atentar o Brasil para a questão’, disse o cantor
‘Só me pronunciei porque era uma oportunidade de atentar o Brasil para a questão’, disse o cantor
Foto: Reprodução/ TV Cultura

Seu Jorge voltou a falar sobre o caso de racismo que sofreu em outubro, durante show em Porto Alegre. Em entrevista ao programa Roda Viva, o cantor negou que tenha citado nome de um político durante a apresentação.

Na época em que o caso veio à tona, Paulo José Kolberg, presidente do clube que sediou o evento, Grêmio Náutico União (GNU), atribuiu a roupa e gesto político de Seu Jorge no palco a um desrespeito com o público.

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"Me parece que, depois, ele fez um sinal político ali, de um L (...) Foi uma falta de decoro dele com o público, da maneira como ele veio trajado, que não era adequado para um artista", disse o dirigente em um áudio que vazou nas redes sociais.

Então, durante o programa da TV Cultura, transmitido na noite desta segunda-feira, 21, o músico alegou que apenas ressaltou a importância do dia das eleições, ocorrida em 30 de outubro, e elogiou a pessoa da plateia que fez a denúncia.

"Eu falo do dia 30, que o dia 30 é um dia importante, eu não falo essencialmente de ninguém ou de qualquer outra coisa, até então, até ali, o show transcorreu muito bem", explicou. "Quem falou do que aconteceu foi a plateia. E essa pessoa que fez essa denúncia, ela fez correto", disse.

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"Porque, quando você dá de cara com uma covardia, primeira coisa que você tem que fazer é denunciar. Teve gente que não concordou com o que aconteceu comigo ali e resolveu falar daquilo", afirmou. Seu Jorge contou novamente que não tinha escutado as ofensas por estar usando um fone de ouvido no momento e conclui:

"Teve gente que não concordou com o que aconteceu comigo naquele lugar, e eu só me pronunciei porque passaram dois dias, e tinha muita gente saindo em minha defesa. Foi nessa que eu entendi que era uma oportunidade de atentar o Brasil inteiro para a questão do racismo".

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