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Após medida protetiva, alunos que chamaram menina de “macaca” foram trocados de sala

Caso ocorreu em escola de Novo Horizonte, interior de São Paulo; os alunos envolvidos precisam manter uma distância de 100 metros da vítima

22 mar 2024 - 11h12
(atualizado às 11h12)
Em nota, a escola afirmou que em casos de bullying e racismo são aplicadas sanções como advertência, suspensão e convocação dos responsáveis
Em nota, a escola afirmou que em casos de bullying e racismo são aplicadas sanções como advertência, suspensão e convocação dos responsáveis
Foto: Reprodução: Site/Escola Hebe de Almeida Leite Cardoso

No interior de São Paulo, em Novo Horizonte, uma estudante de 12 anos foi vítima de agressões físicas e insultos racistas na escola municipal Hebe de Almeida Leite Cardoso. A mãe da menina registrou um boletim de ocorrência no dia 11 de março e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

Após a concessão de uma medida protetiva, quatro estudantes envolvidos no ocorrido, que dirigiram insultos como “macaca” e “cabelo de bombril” à menina, foram trocados de sala e instruídos a manterem uma distância de 100 metros da vítima.

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"Esses 100 metros, dentro da escola, às vezes não é possível cumprir por eles estarem no mesmo ambiente. Mas precisa da supervisão da unidade para que não aconteça de novo. Agora, fora da escola, caso eles descumpram, os agressores são enviados para a Fundação Casa", disse a advogada Kelly Ranolfi ao G1.

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De acordo com o relato da mãe da vítima, cinco alunos, incluindo quatro da mesma sala da menina, sujaram o uniforme de sua filha com terra e fezes de gato. Segundo informações do G1, a jovem afirmou que não é a primeira vez que é alvo de ataques verbais devido à cor da pele.

Nas redes sociais, a escola e a prefeitura de Novo Horizonte postaram uma nota de esclarecimento, enfatizando que ambos priorizam o bem-estar dos alunos, sem distinção de credo, etnia ou classe social.

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“Para todos os casos de bullying e racismo são aplicadas as sanções previstas no regimento escolar como advertência, suspensão e convocação dos responsáveis de ambas as partes. Apesar de algumas discordâncias dos envolvidos, a escola sempre toma as atitudes cabíveis”, diz a nota.

O Terra NÓS entrou em contato com a escola Hebe de Almeida Leite Cardoso e eventuais atualizações serão adicionadas à reportagem. 

Fonte: Redação Nós
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