GM sinaliza que vai participar do próximo Salão do Automóvel

Uma das primeiras montadoras a desistirem do Salão de São Paulo em 2020, GM já considera voltar à feira em 2025

14 mai 2024 - 09h48
Estande da Chevrolet no último Salão do Automóvel, em 2018
Estande da Chevrolet no último Salão do Automóvel, em 2018
Foto: GM / Guia do Carro

A General Motors (GM) sinalizou na manhã desta terça-feira, 14, que vai participar do próximo Salão do Automóvel, caso ele seja confirmado para março de 2025. A informação foi dada ao Guia do Carro pelo vice-presidente de Comunicações, ESG e Políticas Públicas da GM América do Sul, Fabio Rua, durante um evento em Pirenópolis (GO).

“A GM não vai ficar de fora de um evento setorial dessa importância se ele for organizado com prazos”, disse Fabio Rua, que vê com simpatia a data de março para a realização do próximo Salão de São Paulo, o que é um desejo da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), segundo seu presidente Márcio de Lima Leite.

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O executivo disse que o sucesso da participação da GM em feiras agropecuárias mostram que o público gosta da experiência de entrar nos carros e apreciá-los por dentro e por fora, mesmo que não possam dirigi-los. A GM tem investido nas feiras agropecuárias para o lançamento das picapes da Chevrolet, sua única marca de carros no Brasil.

A sinalização dada pelo vice-presidente mostra uma mudança nas convicções da GM. Em 2020, a montadora foi uma das primeiras a desistir do Salão do Automóvel em seu formato tradicional. Porém, aquele era um momento diferente, de muita incerteza com a pandemia e de grande mudança nos hábitos dos consumidores.

Aos poucos, as feiras tradicionais estão recuperando seu espaço no mundo, como já ocorre em Pequim, Paris, Genebra e a partir do ano que vem em Detroit. A Anfavea tenta viabilizar um pedido do presidente Lula para que o Salão do Automóvel volte a ser realizado no Brasil, como forma de mostrar que os carros fabricados no país podem ser interessantes para outros mercados.

Fabio Rua disse também que a conexão do público com a marca (Chevrolet, no caso) é mais forte quando não há tanta concorrência nos arredores, mas acrescentou que reconhece o modelo dos salões como importante para essa conexão ao longo da história. 

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