Os apaixonados por games, ou que apenas querem relembrar a infância, agora já têm um lugar para frequentar. O Museu do Videogame Itinerante que, como o nome já diz, não tem sede fixa, já foi visitado por mais de 450 mil pessoas.
Criado pelo jornalista e curador, Cleidson Lima, e mapeado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), o projeto teve início em 2011, quando houve a exposição do acervo, durante 15 dias, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Gratuito e patrocinado por empresas como PlayStation Brasil, Nintendo, Ubisoft e Philips, o museu foi eleito, em 2014, pelo Ministério da Cultura, como o mais criativo do Brasil e escolhido como um dos dez representantes do País na 21ª edição do Museum Connections 2016, que acontecerá nos dias 20 e 21 de janeiro, em Paris, para, aproximadamente, 4 mil pessoas.
Em 2015, o projeto, que visa reconhecer a importância dos jogos para a cultura, arte e história do Brasil, levou conhecimento e diversão para as cidades de Pato Branco e Londrina, no Paraná; Teresina, no Piauí; Fortaleza, no Ceará; Aracaju, em Sergipe; Salvador, na Bahia; Pelotas, no Rio Grande do Sul; Recife, em Pernambuco; e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
O acervo do museu é composto por 200 consoles dos últimos 42 anos e raridades, pouco conhecidas, inclusive por colecionadores. Um exemplo disso é Bandai Pip Pin Atmark, o único console criado pela Apple, em 1995.
Além de todos os objetos possuírem um breve descritivo informando o nome, data de lançamento e informações técnicas, alguns deles são acompanhados pelo comercial de divulgação exibido na época.
Para completar a visita nostálgica, os organizadores do museu itinerante disponibilizam alguns games que fizeram história para os visitantes jogarem, que vão desde o Telejogo Philco-Ford, lançado em 1977, até os mais recentes para Xbox One.
Para saber o próximo destino do museu, basta acessar o site ou o a página do projeto no Facebook.